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Decisões de investimento: aprenda a analisar sua carteira!

  • Lislye Viana 
  • 18 min read

Como sabemos, tomar decisões de investimento é importante para alcançar os objetivos financeiros. No entanto, fazer escolhas certas requer análise e preparo. E com tantas opções disponíveis no mercado é fundamental buscar informações para decidir da forma mais assertiva e estratégica possível.

O que torna esse tipo de decisão tão importante, não é o fato de projetar o retorno do investimento sob qualquer conjunto de premissas. A dificuldade está nas premissas e no impacto delas. Cada suposição envolve seu próprio grau de incerteza, como o risco, por exemplo.

Para compreender melhor, vamos falar sobre decisões de investimento e te ensinar como analisar e ser bem-sucedido na hora de fazer sua escolha de onde investir.

Decisões de investimento: o que são?

A análise de investimento tem como premissa o princípio de que a rentabilidade do capital é medida pela taxa de retorno que esperamos receber em algum período futuro. Por exemplo, se você investe em ações hoje, o dinheiro recebido no próximo ano provavelmente valerá menos do que o dia em que foi investido.

Despesas daqui a três anos, por exemplo, são mais baratas do que despesas de igual proporção daqui a dois anos. Por essa razão não podemos calcular a taxa de retorno de forma realista, a menos que levemos em consideração:

  • quando as somas envolvidas em um investimento são gastas;
  • quando os retornos são recebidos.

Outros tipos de decisões financeiras

Geralmente, as decisões financeiras são associadas ao contexto empresarial, referindo-se a escolhas administrativas que afetam a saúde financeira de um negócio. Além das decisões de investimento, há também outras categorias:

  • Operacionais: abrangem diversos aspectos da gestão, como definição de preços, remuneração de funcionários e controle de estoques.
  • De financiamento: dizem respeito às fontes de capital da empresa, como receitas obtidas por meio das vendas.

Diante disso, você pode estar se perguntando: como essas decisões se relacionam com a vida pessoal?

Se você já se interessou por finanças pessoais, deve ter percebido que muitos desses conceitos contábeis podem ser aplicados à gestão do seu orçamento.

Eles ajudam a estruturar um processo de tomada de decisão que, por natureza, tende a ser pouco racional. Mas por quê?

Como tomamos decisões de investimento?

Ao contrário do que se imagina, nossas decisões de investimento não são puramente racionais, nem mesmo quando envolvem dinheiro. Fatores emocionais, sociais e cognitivos exercem grande influência sobre nossas decisões.

Essa ideia é central na Teoria das Finanças Comportamentais, que explica como o processo de tomar decisões de investimento é complexo e, por isso, buscamos atalhos para simplificá-lo.

Esses atalhos são conhecidos como vieses e heurísticas, mecanismos que afetam a forma como avaliamos riscos e oportunidades.

Vieses e heurísticas na tomada de decisão

Os vieses são padrões sistemáticos de erro que nos levam a tomar decisões com base em percepções distorcidas da realidade.

Já as heurísticas são regras práticas que usamos para simplificar escolhas complexas, ainda que nem sempre levem às melhores decisões. Alguns exemplos comuns incluem:

  • Viés de ancoragem: Tendemos a dar um peso excessivo à primeira informação que recebemos ao avaliar uma decisão. Por exemplo, se vemos um produto anunciado por um preço alto e depois ele entra em promoção, podemos acreditar que é um ótimo negócio, mesmo sem comparar com outras opções. No mercado financeiro, isso acontece quando nos baseamos no preço histórico de um ativo para decidir se ele está caro ou barato.
  • Viés de confirmação: Buscamos e interpretamos informações de forma a confirmar nossas crenças prévias, ignorando dados que as contradigam. Um investidor que acredita que determinada ação vai valorizar pode selecionar apenas notícias que reforcem essa ideia, sem considerar análises contrárias.
  • Efeito manada: A tendência de seguir o comportamento da maioria, mesmo sem uma análise aprofundada. Isso acontece frequentemente em bolhas financeiras, quando muitos investidores compram um ativo apenas porque ele está subindo, sem avaliar seus fundamentos.
  • Excesso de confiança: Muitas pessoas acreditam que têm mais conhecimento ou controle sobre o mercado do que realmente possuem. Isso pode levar a decisões precipitadas e exposição desnecessária ao risco.
  • Aversão à perda: Estudos mostram que sentimos mais a dor de uma perda do que o prazer de um ganho equivalente. Isso pode fazer com que segurarmos investimentos ruins por muito tempo, com medo de realizar prejuízos, ou evitarmos oportunidades por receio de perdas.

Esses e outros vieses mostram como nossas decisões financeiras nem sempre seguem uma lógica puramente racional.

Compreendê-los é um passo essencial para desenvolver estratégias mais conscientes e minimizar os impactos dessas distorções na gestão dos investimentos.

Quer entender mais? Veja o vídeo que separamos para você:

Porquê você realizar análise para tomar decisões de investimento?

Redução de riscos

Fazer uma análise detalhada antes de decidir onde investir ajuda a reduzir os riscos envolvidos e aumenta a possibilidade de obter retornos condizentes com as expectativas. O mercado financeiro é composto por diversos tipos de ativos, cada um com características próprias, níveis de risco diferentes e potenciais de retorno que variam de acordo com fatores internos e externos.

Sem uma análise adequada, o investidor corre o risco de fazer escolhas aleatórias ou impulsivas, o que pode comprometer seu capital.

Para entender melhor o conceito de risco nos investimentos e te ajudar a reduzi-los ao máximo na sua carteira, veja esse vídeo que separamos para você:

Avaliação de desempenho

A análise permite avaliar o comportamento passado e as perspectivas futuras de um ativo ou mercado.

No caso de ações, por exemplo, pode ser interessante estudar o histórico financeiro da empresa, sua posição no setor, o nível de endividamento e a capacidade de gerar lucro em diferentes cenários econômicos.

Aqui nesse vídeo, você consegue entender claramente o que queremos dizer com a necessidade de avaliar os ativos por completo para entender se vale a pena ou não investir.

Em renda fixa, entender a relação entre a taxa de juros e a rentabilidade do título ajuda a prever qual será o desempenho em momentos de alta ou queda da taxa Selic.

Identificação do perfil de risco

Outro ponto relevante da análise é a identificação do perfil de risco do investidor. Algumas pessoas toleram mais volatilidade, enquanto outras preferem evitar oscilações acentuadas.

Com uma análise prévia, é possível montar uma carteira de investimentos que esteja alinhada com esse perfil, diversificando entre ativos de maior e menor risco.

Quais são os tipos de investidor?

Na prática, seu perfil de investidor já está definido com base na sua personalidade e nos seus objetivos financeiros. Em vez de você escolher um perfil, é ele que acaba refletindo a forma como você lida com investimentos.

Em outras palavras, você já possui um perfil de investidor, mesmo que ainda não tenha identificado qual seja. Para ajudar nisso, vamos apresentar os três principais tipos e facilitar a sua identificação com algum deles.

Investidor conservador

Como o próprio nome sugere, esse perfil prioriza a segurança do capital investido. Se a proteção do seu patrimônio é sua maior preocupação, esse pode ser o seu estilo de investimento.

Pessoas com esse perfil optam por aplicações de menor volatilidade e risco reduzido de perdas. Entre os investimentos mais comuns para esse grupo estão o Tesouro Direto, CDBs, LCIs/LCAs e fundos de renda fixa.

Por se tratar de um perfil mais cauteloso, é comum que ele seja predominante entre investidores com mais de 40 anos, que já construíram um patrimônio e desejam preservá-lo, ou entre iniciantes, que ainda estão se familiarizando com o mercado financeiro.

Investidor moderado

Esse perfil busca um equilíbrio entre segurança e rentabilidade. Embora ainda valorize a proteção do capital, também está disposto a assumir certos riscos em busca de retornos mais altos no longo prazo.

O investidor moderado tem um conhecimento mais sólido sobre o mercado e, por isso, se arrisca um pouco mais do que o conservador. Ele pode incluir em sua carteira investimentos como ações, CDBs de prazos mais longos e fundos multimercado, diversificando suas aplicações.

Investidor agressivo

O perfil arrojado ou agressivo, por outro lado, está disposto a assumir riscos maiores para obter ganhos superiores. Diferente do conservador, essa pessoa entende que, no curto prazo, pode enfrentar oscilações e perdas, mas vê isso como parte da estratégia para maximizar o retorno a longo prazo.

No entanto, ser um investidor agressivo não significa investir sem planejamento. Pelo contrário, quem se encaixa nesse perfil geralmente tem um bom conhecimento do mercado e traça estratégias bem definidas para suas aplicações.

Esse tipo de investidor busca retornos que superem indicadores como Ibovespa, CDI e inflação. Além disso, uma parcela significativa do seu capital – entre 60% e 80% – costuma estar alocada em ações.

Se você se identifica com esse perfil, um ponto essencial a considerar é a criação de uma reserva de emergência. Ter um capital disponível para imprevistos pode evitar a necessidade de resgatar investimentos no momento errado, garantindo uma gestão financeira mais eficiente.

Quer entender mais sobre? Veja esse vídeo que separamos para você:

Análise de cenário

Além disso, a análise contribui para que o investidor compreenda melhor as influências externas que impactam seus investimentos, como mudanças nas políticas econômicas, alterações no cenário internacional e oscilações cambiais.

Essa compreensão permite ajustar a estratégia ao longo do tempo, aproveitando oportunidades e evitando grandes prejuízos em momentos de crise.

Como a tecnologia pode facilitar na análise e decisão de investimentos?

Avaliação de ativos

Com o aumento do volume de dados disponíveis sobre os mercados, as ferramentas tecnológicas ajudam os investidores a interpretar essas informações de maneira mais rápida e prática.

Plataformas de análise automatizada, por exemplo, oferecem recursos que permitem a avaliação detalhada de ativos, proporcionando relatórios e projeções que antes demandavam muito mais tempo para serem elaborados manualmente.

Monitoramento em tempo real

Algumas dessas plataformas utilizam algoritmos avançados que monitoram os indicadores econômicos e financeiros em tempo real, permitindo ao investidor acompanhar o desempenho de suas aplicações e reagir rapidamente a eventuais mudanças de cenário.

Além disso, há sistemas que oferecem modelos preditivos, utilizando aprendizado de máquina e inteligência artificial para identificar padrões e tendências que podem não ser óbvias em uma análise convencional.

Centralização de informações

Outro ponto importante é o uso de aplicativos e plataformas que centralizam a gestão de diferentes tipos de investimentos em um único ambiente.

Isso facilita o acompanhamento de uma carteira diversificada, que pode incluir ações, fundos imobiliários, títulos públicos e ativos internacionais.

Com essa centralização, o investidor consegue visualizar seu portfólio de forma integrada e tomar decisões com base em uma visão ampla de seus investimentos.

Robôs de investimento

A automação também trouxe avanços significativos para o campo da alocação de ativos. Robôs de investimento, conhecidos como robo-advisors, utilizam algoritmos para sugerir alocações personalizadas de acordo com o perfil de risco e os objetivos financeiros do investidor.

Esse tipo de serviço automatizado ajuda a reduzir os custos operacionais e torna o processo de investimento acessível para um público mais amplo.

Como analisar um investimento?

Risco

O primeiro fator avaliado em qualquer análise de investimento é o risco. Isso quer dizer que se o risco do investimento for muito grande, a perda é bem provável. Nesse caso, os fluxos de caixa e o valor de revenda geralmente não importam porque o investimento não vale nada.

Para avaliar o risco, basta usar uma variação da seguinte fórmula:

Taxa de ocorrência x impacto do evento = Risco

Como o risco não é um fator definitivo, é preciso avaliar todos os fatores relacionados ao investimento.

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa é um dos métodos de reembolso de um investimento. Por isso, devem ser considerados na hora de tomar decisões de investimento.

Eles podem ocorrer na forma de dividendos de ações negociadas publicamente, pagamentos de juros sobre títulos ou até mesmo fluxo de caixa livre que pode ser distribuído aos investidores em uma pequena empresa (novamente, na forma de dividendos).

Portanto, é importante que o investidor avalie os fluxos de caixa para ver se eles reembolsam o investimento ao mesmo tempo que reembolsam o valor assumido do risco do investimento.

Seja como for o método de avaliação, ignorar a análise dos fluxos de caixa é um caminho rápido para a perda de capital de investimento. Atente-se!

Lucro com a revenda

O lucro com a revenda é obtido por meio do ganho do valor de mercado do ativo. Quando o ativo é vendido a outro investidor por um valor superior ao preço de compra original, ocorre o lucro do valor de revenda. 

No processo de análise de investimento um investidor deve medir a taxa de crescimento esperada do ativo para certificar-se de que o valor deste e de quaisquer fluxos de caixa associados sejam maiores do que a perda de investimento e o valor estimado do risco do investimento.

 É importante ressaltar que os métodos de análise de investimento são aplicáveis ​​ a qualquer investimento:

  • ações na Bolsa de Valores;
  • títulos do tesouro,;
  • CDB;
  • Fundos;
  • até negociação de moedas, entre outros.

Embora cada tipo de investimento tenha um método específico para análise de investimento cada um exige isso, para que o investidor tenha certeza de que o risco vale a recompensa. Contudo, embora o investimento para decisões imobiliárias seja diferente das de uma ação, o conceito básico é o mesmo.

O que levar em conta ao analisar um investimento?

As decisões de investimento consistem na utilização de métodos de avaliação econômico-financeira, a fim de apurar os resultados das aplicações de capital.

Dessa forma, é importante levar em conta algumas variáveis envolvidas na tomada de decisão de investimentos, como taxa de retorno de investimento (payback), valor presente líquido (VPL) e taxa interna de retorno (TIR).

O que é payback?

Payback é o tempo que uma empresa levará para recuperar um investimento. A fórmula para calcular o payback é a seguinte:

Período de retorno = investimento / fluxo de caixa líquido anual. (a resposta é expressa em anos). 

A equação acima só funciona quando o fluxo de caixa anual esperado do investimento é o mesmo de ano para ano.

Os investidores ou empresas geralmente consideram o payback mais curto como o mais aceitável. Seguir essa regra é recomendável, especialmente ao decidir entre um ou mais produtos ou investimentos. A razão é que, quanto mais tempo o dinheiro fica preso, menos oportunidade há de investi-lo em outro lugar.

Uma das principais vantagens do payback é a comparação de riscos. Ao calcular o tempo em que você pode obter seu dinheiro de volta em um projeto ou investimento, a comparação de riscos pode comparar esse número com outros produtos para ver qual deles envolve menos risco. Sendo assim, quanto mais tempo um ativo leva para pagar seu investimento, maior é o risco que o investidor assume.

Valor presente líquido (VPL)

Valor presente líquido (VPL) é o valor de todos os fluxos de caixa futuros (positivos e negativos) ao longo de toda a vida de um investimento descontado até o presente. Esse conceito também é conhecido como Valor Atual Líquido (VAL) ou método do valor atual.

Devemos fazer a seguinte análise: se a TIR superar a taxa de remuneração desejada, o investimento trará lucratividade. Caso contrário, se a TIR ficar abaixo da taxa fixada, o projeto não será lucrativo.

O cálculo do valor presente líquido requer três coisas:

  • fluxo de fluxos de caixa futuros (entradas ou saídas);
  • uma taxa de desconto;
  • o valor do investimento inicial. 

Devemos descontar os fluxos de caixa futuros ao valor presente usando a taxa de desconto apropriada e, em seguida, deduzir o investimento inicial do total de todos os valores presentes obtidos.

Por que usar a análise do valor presente líquido?

A análise de VPL ajuda a determinar quanto vale um investimento, projeto ou qualquer série de fluxos de caixa.

Imagino que você deve ter observado que é um pouco mais complexo fazer essa fórmula, não é mesmo?  Contadores e investidores mais avançados no mercado financeiro utilizam esse conceito, e eles estudam o VPL como uma forma de viabilidade econômica. Portanto, para calcular o VPL é necessário usar o Excel ou uma calculadora financeira.

A VPL é uma métrica abrangente, pois leva em consideração todas as receitas, despesas e custos de capital associados a um investimento em seu Fluxo de caixa livre. Além de contabilizar todas as receitas e custos, também leva em consideração o momento de cada fluxo de caixa que pode resultar em um grande impacto no valor presente de um investimento.

Fórmula do valor presente líquido

Use a seguinte fórmula para calcular o valor presente líquido de um projeto:

VPL = [Fluxo de caixa 1 / (1 + r) + Fluxo de caixa 2 / (1 + r) 2 + …] – X

Onde:

Fluxo de caixa x = O fluxo de caixa do projeto esperado para cada período (mês, ano, etc.)

r = Taxa de retorno exigida, também conhecida como taxa de desconto.

X = investimento inicial do projeto.

Taxa interna de retorno (TIR)

A taxa interna de retorno é uma forma de expressar o valor de um projeto em uma porcentagem em vez de um valor em reais. 

Na linguagem das finanças, a taxa interna de retorno é a taxa de desconto ou o custo de capital da empresa, que faz com que o valor presente das entradas de caixa do projeto seja igual ao investimento inicial. 

Isso é como uma análise de ponto de equilíbrio, trazendo o valor presente líquido do projeto a zero. Em outras palavras, a taxa interna de retorno é uma estimativa da taxa de retorno do projeto. A taxa interna de retorno (TIR) é uma métrica mais difícil de calcular do que o valor presente líquido (VPL).  

Devemos fazer a seguinte análise: se a TIR superar a taxa de remuneração desejada, o investimento trará lucratividade. Do contrário, se o TIR for menor do que a taxa fixada, o projeto não será lucrativo.

Índice de lucratividade (IL)

O índice de lucratividade (IL) mede a relação entre o retorno estimado de um investimento e seu custo, levando em conta o valor presente.

Essa métrica é relevante na análise de investimentos, pois auxilia na identificação de projetos viáveis, considerando tanto sua escala quanto o tempo necessário para obter retorno, facilitando decisões baseadas na rentabilidade relativa.

Análise do ponto de equilíbrio

A análise do ponto de equilíbrio, também chamada de break-even analysis, determina o volume de vendas necessário para cobrir os custos e alcançar o equilíbrio financeiro, momento em que as receitas igualam as despesas.

Esse método é fundamental para entender quando um produto ou serviço começará a gerar lucro.

Análise custo-benefício

A análise custo-benefício é uma abordagem que compara os custos e benefícios de uma decisão ou projeto, ajudando a direcionar a alocação eficiente de recursos.

Seu objetivo é priorizar investimentos que proporcionem ganhos positivos com custos reduzidos para a empresa.

Análise de cenários

Muito utilizada no meio corporativo, a análise de cenários auxilia no processo decisório ao considerar diferentes possibilidades futuras.

Esse método envolve a avaliação de múltiplas alternativas e seus potenciais impactos sob diferentes condições, permitindo que as empresas elaborem estratégias adaptáveis e tomem decisões mais seguras diante de incertezas.

Boas decisões de investimento requerem planejamento

Como dissemos anteriormente, conhecer as variáveis possíveis é necessário para tomar decisões mais certeiras. Os investidores que desejam se aventurar no mercado de ações devem ter uma estratégia definida. Dessa forma, é possível montar um portfólio estratégico, definindo opções de investimentos especificando objetivos financeiros, com prazos definidos.

Portanto, para se montar uma carteira de investimentos é necessário ter uma estratégia estabelecida e, é claro, segui-la.

Sabemos que decidir em quais ativos investir não é algo fácil, uma vez que exige conhecimento, planejamento análise de riscos etc. Por isso, nós da INCO Investimentos preparamos materiais que possam te orientar na tomada de decisões. 

E se você quer entender mais sobre o que você precisa saber antes de começar a investir, é só assistir esse vídeo:

Conclusão

Tomar decisões de investimento requer análise cuidadosa e alinhamento com os objetivos financeiros. Avaliar o cenário econômico, diversificar a carteira e acompanhar os riscos envolvidos são passos importantes para minimizar perdas e buscar ganhos consistentes ao longo do tempo.

Entender o perfil de investidor, definir metas claras e conhecer os diferentes tipos de ativos disponíveis permite fazer escolhas mais adequadas. Além disso, manter-se atualizado sobre mudanças no mercado pode ajudar a ajustar a estratégia sempre que necessário.

Por fim, o sucesso no investimento depende de disciplina, planejamento e uma visão de longo prazo. A combinação desses fatores aumenta as chances de obter resultados positivos e atingir os objetivos financeiros estabelecidos.

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