Fundo de tijolo é uma modalidade de investimento em imóveis por meio do mercado financeiro. Eles permitem que investidores adquiram cotas de empreendimentos como shoppings, escritórios e galpões logísticos, sem a necessidade de comprar um imóvel diretamente. Essa estrutura viabiliza o acesso a receitas de aluguel e à valorização patrimonial dos ativos.
O funcionamento desse tipo de fundo envolve a captação de recursos de diversos investidores, que são aplicados na compra e gestão de propriedades físicas. Os rendimentos, geralmente distribuídos periodicamente, vêm da locação dos imóveis e, em alguns casos, da venda de unidades valorizadas.
Portanto, neste artigo, você entenderá o que caracteriza um fundo de tijolo, como ele opera e quais fatores devem ser considerados antes de investir.
O que é o fundo de tijolo?
Como mencionamos, O fundo de tijolo é um tipo de fundo de investimento imobiliário (FII) que aplica seus recursos diretamente em imóveis físicos.
Esses imóveis podem incluir shoppings, edifícios comerciais, galpões logísticos, lajes corporativas, hospitais, universidades e outros empreendimentos.
O objetivo é gerar renda por meio da locação desses espaços e, eventualmente, pela valorização e venda dos ativos.

Estrutura e funcionamento
Os fundos de tijolo captam recursos de diversos investidores e utilizam esse capital para adquirir e administrar propriedades.
O retorno vem principalmente da distribuição dos aluguéis pagos pelos inquilinos e, em alguns casos, da comercialização dos imóveis. Os cotistas recebem rendimentos periódicos, geralmente mensais, proporcionais à quantidade de cotas que possuem.
Além disso, a administração dos imóveis é realizada por gestoras especializadas, responsáveis pela negociação de contratos de locação, manutenção das propriedades e definição de estratégias de valorização.
A escolha dos ativos, a diversificação do portfólio e a análise da localização e da demanda de mercado influenciam diretamente os resultados do fundo.
Quais as vantagens do fundo de tijolo?
Acesso ao mercado imobiliário
O fundo de tijolo permite que investidores participem do setor imobiliário sem precisar adquirir imóveis diretamente.
Isso reduz a necessidade de um grande capital inicial e elimina custos associados à compra e manutenção de propriedades, como escritura, IPTU e reformas.
Geração de renda recorrente
Os rendimentos vêm principalmente dos aluguéis dos imóveis que compõem o portfólio do fundo.
A legislação obriga os fundos a distribuir pelo menos 95% do lucro semestral aos cotistas, o que possibilita o recebimento periódico de proventos.
Ademais, a frequência desse pagamento costuma ser mensal, o que atrai investidores que buscam fluxo de caixa regular.
Liquidez em comparação com imóveis físicos
Ao contrário da compra direta de um imóvel, os fundos de tijolo oferecem a possibilidade de compra e venda de cotas na bolsa de valores.
Isso permite que o investidor ajuste sua posição no fundo com mais facilidade, sem precisar lidar com processos burocráticos de venda de propriedades, que costumam ser demorados e custosos.
Diversificação do portfólio
Investir em um fundo de tijolo possibilita a diversificação da carteira, pois os recursos são aplicados em diferentes tipos de imóveis e localizações.
Essa estratégia reduz a dependência de um único ativo e mitiga riscos relacionados a vacância ou desvalorização de uma propriedade específica.
Gestão profissional dos ativos
Os fundos são administrados por gestoras especializadas, responsáveis pela aquisição, locação e manutenção dos imóveis.
Além disso, a escolha estratégica dos ativos e a negociação dos contratos de aluguel são conduzidas por profissionais que acompanham as tendências do setor, buscando otimizar o desempenho do fundo.
Tributação sobre rendimentos
Os rendimentos distribuídos pelos fundos de tijolo para pessoas físicas são isentos de imposto de renda, desde que cumpram requisitos como negociação em bolsa e um número mínimo de cotistas.
Isso pode tornar o investimento mais atrativo em comparação com a locação direta de um imóvel, onde os aluguéis estão sujeitos à tributação.
Possibilidade de valorização patrimonial
Além da renda gerada pelos aluguéis, os imóveis do fundo podem se valorizar ao longo do tempo.
A apreciação dos ativos pode impactar positivamente o valor das cotas no mercado, permitindo ganhos de capital para os investidores que optarem por vender sua participação.
Acesso a grandes empreendimentos
Os fundos de tijolo possibilitam investimentos em imóveis que seriam inacessíveis para a maioria dos investidores individuais, como shoppings, hospitais e edifícios comerciais de alto padrão.
Isso amplia as oportunidades de participação no mercado imobiliário sem a necessidade de aquisição direta desses ativos.
Facilidade de investimento e reinvestimento
A compra de cotas pode ser feita de forma simplificada por meio da bolsa de valores, sem necessidade de trâmites burocráticos como contratos de compra e venda ou registro de imóvel.
Além disso, os dividendos recebidos podem ser facilmente reinvestidos na compra de novas cotas, potencializando o crescimento do investimento ao longo do tempo.

Quais as desvantagens do fundo de tijolo?
Variação no valor das cotas
O preço das cotas dos fundos de tijolo oscila de acordo com a oferta e demanda no mercado.
Mesmo que o fundo tenha imóveis gerando renda, fatores externos podem afetar a precificação, como mudanças na economia, taxa de juros e liquidez do mercado.
Essas variações podem levar a momentos em que a cota esteja sendo negociada abaixo do valor patrimonial dos imóveis.
Risco de vacância
Os rendimentos dos fundos de tijolo dependem da ocupação dos imóveis. Se um espaço ficar vazio por muito tempo ou se o inquilino não renovar o contrato, a distribuição de rendimentos pode diminuir.
Ademais, esse risco é maior em períodos de desaceleração econômica, quando empresas e consumidores reduzem a demanda por locação.
Custo de administração
Os fundos de tijolo são geridos por administradoras que cobram taxas pela gestão dos ativos.
Essas taxas incluem administração, performance e, em alguns casos, corretagem e consultoria.
Além disso, esses custos podem reduzir a rentabilidade final do investidor e precisam ser analisados antes da escolha do fundo.
Falta de controle sobre as decisões
Ao investir em um fundo de tijolo, o cotista não tem influência direta sobre a gestão dos imóveis.
As decisões sobre compra, venda, manutenção e negociação de contratos são tomadas pela gestora.
Isso pode ser um problema para investidores que preferem ter controle sobre suas aplicações e estratégias.
Possibilidade de desvalorização dos imóveis
Assim como qualquer ativo imobiliário, os imóveis que compõem um fundo de tijolo podem perder valor ao longo do tempo.
Fatores como mudanças na região, obsolescência da construção e crises no setor podem impactar negativamente o patrimônio do fundo e, consequentemente, o valor das cotas.
Tributação sobre ganho de capital
Embora os rendimentos periódicos distribuídos pelos fundos de tijolo sejam isentos de imposto de renda para pessoas físicas, o lucro obtido na venda das cotas é tributado.
Ademais, o investidor precisa pagar 20% de imposto sobre o ganho de capital, o que pode reduzir a rentabilidade líquida da operação.
Menor previsibilidade dos rendimentos
Diferente de um imóvel alugado diretamente, onde o proprietário tem um contrato fixo com um inquilino, os rendimentos de um fundo de tijolo podem oscilar ao longo do tempo.
Além disso, a vacância, renegociação de contratos e até mudanças estratégicas da gestora podem afetar os pagamentos mensais aos cotistas.
Dependência do mercado financeiro
Os fundos de tijolo são negociados na bolsa de valores, o que significa que seu desempenho pode ser impactado por oscilações do mercado financeiro.
ademais, fatores como crises econômicas, aumento da taxa de juros e mudanças na legislação podem afetar o valor das cotas e o apetite dos investidores por esse tipo de ativo.
Dificuldades para resgatar o investimento
Diferente de um fundo de renda fixa, onde o resgate pode ser feito diretamente com a gestora, no fundo de tijolo a venda das cotas depende da existência de compradores na bolsa.
Se houver baixa liquidez, o investidor pode enfrentar dificuldades para vender sua participação pelo preço desejado.

Quais são os principais setores do fundo de tijolo?
Lajes corporativas
Os fundos de lajes corporativas investem em edifícios comerciais destinados a empresas e escritórios.
Esses imóveis costumam estar localizados em regiões estratégicas das grandes cidades, com fácil acesso a transporte e infraestrutura.
Além disso, o rendimento desses fundos depende da taxa de ocupação dos imóveis e da capacidade de atrair inquilinos com contratos de longo prazo.
Empresas de tecnologia, finanças e serviços costumam ser os principais locatários desse tipo de ativo.
Galpões logísticos
Os fundos de galpões logísticos aplicam recursos em centros de distribuição e armazéns utilizados por empresas de transporte, varejo e comércio eletrônico.
Ademais, a demanda por esses imóveis tem relação direta com o crescimento das vendas online e a necessidade de redes logísticas eficientes.
Esses galpões costumam ser alugados por grandes companhias por meio de contratos longos, o que pode trazer maior previsibilidade na distribuição de rendimentos.
Shoppings e varejo
Os fundos que investem em shopping centers e imóveis comerciais do setor varejista dependem do fluxo de consumidores e do desempenho das lojas.
O faturamento dos inquilinos pode impactar os valores de aluguel, já que alguns contratos incluem uma parcela variável atrelada às vendas.
Além disso, momentos de crise econômica podem afetar o setor, reduzindo a capacidade de pagamento dos lojistas e aumentando a vacância.
Hospitais e centros médicos
Os fundos que investem em hospitais e centros médicos destinam recursos a imóveis voltados para o setor de saúde.
Esses ativos costumam ter contratos de locação de longo prazo, garantindo maior previsibilidade de receita.
Ademais, o desempenho do fundo depende da solidez financeira das operadoras de saúde e da demanda por serviços médicos na região onde os imóveis estão localizados.
Hotéis e empreendimentos turísticos
Os fundos de hotéis investem em empreendimentos voltados para hospedagem e turismo.
O desempenho desse setor está diretamente ligado à taxa de ocupação dos hotéis e à movimentação do setor turístico.
A variação na demanda, influenciada por fatores sazonais e econômicos, pode afetar os rendimentos.
Alguns desses fundos operam no modelo de arrendamento, no qual uma empresa administra o hotel e repassa parte da receita ao fundo.
Educação e universidades
Os fundos de educação investem em imóveis alugados para escolas, faculdades e universidades.
A estabilidade do setor educacional pode trazer previsibilidade para esses investimentos, já que as instituições costumam firmar contratos de longo prazo.
No entanto, mudanças na demanda por ensino presencial e reestruturações acadêmicas podem impactar a ocupação desses imóveis.
Agências bancárias
Os fundos de agências bancárias aplicam recursos em imóveis locados para grandes instituições financeiras.
Esses contratos costumam ter prazos longos e condições bem estruturadas, o que pode trazer estabilidade nos rendimentos.
No entanto, a digitalização do setor bancário e o fechamento de agências físicas podem impactar a demanda por esse tipo de imóvel no longo prazo.
Imóveis industriais
Os fundos industriais investem em fábricas e unidades produtivas alugadas para empresas de diferentes segmentos.
Esses imóveis costumam ser customizados para atender às necessidades das indústrias, o que pode limitar a flexibilidade para realocação em caso de vacância.
O desempenho do fundo está atrelado à atividade econômica e à capacidade das empresas locatárias de manter seus contratos de arrendamento.

Fundo de tijolo ou papel: qual é o melhor?
Os fundos de tijolo investem diretamente em imóveis físicos, como edifícios comerciais, galpões logísticos, shopping centers e hospitais. O retorno vem do aluguel pago pelos inquilinos e da valorização dos imóveis ao longo do tempo. Esses fundos estão sujeitos à vacância, à variação do preço dos aluguéis e às condições do mercado imobiliário.
Os fundos de papel aplicam em ativos financeiros ligados ao setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
O rendimento vem dos juros pagos por esses papéis, que podem estar atrelados à inflação, ao CDI ou a uma taxa prefixada.
Esses fundos costumam ter menor exposição à vacância e à variação dos aluguéis, mas estão sujeitos ao risco de crédito e à oscilação dos juros.
Rentabilidade e previsibilidade
A rentabilidade dos fundos de tijolo depende da ocupação dos imóveis, do reajuste dos contratos e da valorização patrimonial ao longo do tempo.
Quando a taxa de vacância está baixa e os aluguéis são reajustados positivamente, o retorno tende a ser estável. No entanto, períodos de crise podem afetar a ocupação e impactar os rendimentos.
Os fundos de papel podem oferecer maior previsibilidade nos rendimentos, pois muitos investem em CRIs com pagamentos mensais indexados à inflação ou ao CDI.
Quando as taxas de juros estão altas, esses fundos podem ter retornos mais atrativos. Por outro lado, em cenários de queda nos juros, a rentabilidade pode diminuir.
Riscos envolvidos
Os fundos de tijolo estão expostos ao risco de vacância e à oscilação do mercado imobiliário.
Se um imóvel ficar desocupado por um período longo, o rendimento do fundo pode ser impactado.
Além disso, fatores como excesso de oferta e mudanças na demanda por determinados tipos de imóveis podem influenciar negativamente o desempenho.
Os fundos de papel possuem risco de crédito, que está relacionado à capacidade dos emissores dos títulos de honrarem os pagamentos.
Caso uma empresa financiada por um CRI enfrente dificuldades financeiras, pode haver atrasos ou inadimplência nos pagamentos.
Além disso, a variação das taxas de juros pode afetar o valor dos ativos da carteira, impactando o preço das cotas no mercado secundário.
Liquidez e negociação
Os fundos de tijolo costumam ter maior volume de negociação na bolsa, o que pode facilitar a compra e venda de cotas.
No entanto, o valor de mercado pode oscilar conforme as expectativas sobre o setor imobiliário e os resultados do fundo.
Os fundos de papel também possuem negociação em bolsa, mas podem ser mais sensíveis às oscilações das taxas de juros.
Quando os juros sobem, os preços das cotas podem cair, impactando investidores que precisam vender suas posições antes do vencimento dos ativos da carteira.
Qual escolher?
A escolha entre fundo de tijolo e fundo de papel depende do objetivo do investidor e do nível de risco que está disposto a assumir.
Quem busca exposição ao mercado imobiliário e valorização patrimonial pode preferir os fundos de tijolo.
Já quem deseja previsibilidade nos rendimentos e exposição a ativos financeiros atrelados ao setor pode optar pelos fundos de papel.
Diversificar entre os dois tipos pode ser uma alternativa para equilibrar riscos e aproveitar características diferentes de cada modalidade.
Fundos de tijolo podem oferecer ganhos com valorização de imóveis e distribuição de aluguéis, enquanto fundos de papel podem trazer proteção contra inflação e rendimentos mais estáveis em determinados cenários econômicos.

Como saber se o FII é de papel ou tijolo?
Análise da carteira do fundo
Para identificar se um FII (Fundo de Investimento Imobiliário) é de tijolo ou de papel, o primeiro passo é examinar a carteira de ativos do fundo.
Nos fundos de tijolo, a maior parte dos investimentos estará alocada em imóveis físicos, como lajes corporativas, shopping centers, galpões logísticos, entre outros.
Esses fundos têm ativos tangíveis que podem ser vistos e avaliados de acordo com sua localização e qualidade.
Já nos fundos de papel, a carteira será composta predominantemente por ativos financeiros ligados ao setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
Esses ativos são títulos que envolvem a concessão de crédito para o setor imobiliário e não implicam em posse física de imóveis.
Documentos e relatórios do FII
Os fundos de tijolo e de papel divulgam regularmente relatórios gerenciais e de desempenho aos investidores.
Esses documentos são uma fonte importante para verificar a composição da carteira de ativos.
Nos relatórios dos fundos de tijolo, é comum encontrar informações sobre os imóveis em que o fundo investe, como detalhes sobre os contratos de locação, a taxa de ocupação, os reajustes dos aluguéis e o perfil dos inquilinos.
Nos fundos de papel, os relatórios irão detalhar os CRIs, LCIs e outros títulos imobiliários que compõem a carteira. Além disso, esses fundos também divulgam dados sobre a qualidade do crédito e os riscos envolvidos nos papéis adquiridos.
Distribuição de rendimentos
A forma de distribuição de rendimentos também pode ajudar a identificar o tipo de FII.
Nos fundos de tijolo, os rendimentos vêm principalmente dos aluguéis pagos pelos inquilinos dos imóveis.
Essa distribuição tende a ser mais estável, mas também depende da taxa de vacância e da valorização dos imóveis.
Nos fundos de papel, a distribuição de rendimentos vem dos juros pagos pelos títulos imobiliários presentes na carteira. Essa distribuição pode ser mais volátil, já que os pagamentos dos papéis podem ser afetados por fatores como a inadimplência dos emissores e as variações nas taxas de juros.
Análise dos contratos de locação ou papéis
Outra forma de identificar o tipo de FII é examinar os contratos de locação ou os papéis que o fundo possui.
Nos fundos de tijolo, esses contratos costumam ser mais longos e envolver imóveis físicos, com informações sobre o valor do aluguel, reajustes anuais e a duração do contrato.
Nos fundos de papel, os ativos financeiros podem ser mais diversificados e ter prazos mais curtos, com as emissões de títulos ligados ao financiamento imobiliário.
Esses papéis podem ter uma rentabilidade atrelada ao CDI, à inflação ou a outras variáveis econômicas.
Como consultar as informações
Uma maneira prática de consultar essas informações é acessar o site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), onde é possível verificar o regulamento e os relatórios dos fundos.
Além disso, sites especializados em investimentos e plataformas de análise de FIIs também fornecem informações detalhadas sobre a composição da carteira de cada fundo, indicando se o FII é de papel ou de tijolo.
A consulta desses dados é fundamental para entender a estratégia do fundo, o risco envolvido e os tipos de ativos que ele possui. Isso pode ajudar na decisão de investir em um FII mais alinhado ao perfil e aos objetivos do investidor.

Como analisar e avaliar o fundo de tijolo mais barato?
Análise do preço da cota
A primeira etapa para avaliar um fundo de tijolo barato é analisar o preço da cota.
Embora o valor de mercado de uma cota não seja o único fator a ser considerado, é importante entender se ele está abaixo ou acima do seu valor patrimonial.
O preço da cota pode ser influenciado por diversos fatores, como o desempenho do fundo, a vacância dos imóveis e as condições do mercado imobiliário.
Quando o preço da cota está abaixo do valor patrimonial, isso pode indicar que o fundo está subvalorizado, o que pode ser uma oportunidade para o investidor.
No entanto, é fundamental investigar o motivo dessa desvalorização, pois pode estar relacionado a riscos específicos ou a problemas na gestão do fundo.
Rentabilidade histórica
Outro ponto importante na análise de um fundo de tijolo é a sua rentabilidade histórica.
Isso inclui a distribuição de dividendos, que geralmente vem do aluguel dos imóveis, e a valorização do próprio patrimônio do fundo.
A rentabilidade passada pode ajudar a entender como o fundo se comportou em diferentes condições econômicas, mas não garante que os resultados futuros serão os mesmos.
É importante comparar a rentabilidade do fundo com a de outros fundos similares e também com o desempenho do mercado imobiliário em geral. Se o fundo tem apresentado uma rentabilidade consistente ao longo do tempo, isso pode ser um indicativo de uma boa gestão e de um portfólio sólido.
Taxa de vacância
A taxa de vacância é um indicador importante na avaliação de fundos de tijolo.
Uma taxa de vacância alta pode impactar negativamente os rendimentos do fundo, pois significa que uma parte significativa dos imóveis do portfólio está desocupada.
Isso pode ser um reflexo de problemas na gestão, da qualidade dos imóveis ou da falta de demanda no mercado.
Por outro lado, uma taxa de vacância baixa indica que os imóveis do fundo estão bem ocupados, o que tende a gerar uma receita estável.
Ao analisar um fundo de tijolo, é importante verificar o histórico de vacância e entender as perspectivas futuras.
Qualidade dos imóveis e localização
A qualidade dos imóveis e sua localização são fatores-chave na avaliação de um fundo de tijolo.
Imóveis bem localizados e com boa infraestrutura tendem a atrair inquilinos de maior qualidade, o que pode resultar em contratos de locação mais vantajosos e em menor taxa de vacância.
Além disso, a diversificação do portfólio de imóveis também deve ser considerada.
Fundos com imóveis em diferentes regiões ou com diferentes tipos de uso (comercial, logístico, etc.) podem ser menos vulneráveis a crises localizadas ou setoriais.
Custos e taxas do fundo
Outro ponto essencial é analisar as taxas cobradas pelo fundo, como a taxa de administração, a taxa de performance e as despesas operacionais.
Taxas altas podem consumir uma parte significativa da rentabilidade do fundo, tornando-o menos atrativo.
Ao comparar diferentes fundos, procure por aqueles que ofereçam um bom equilíbrio entre custos e rentabilidade.
Verifique também se o fundo possui custos transparentes e se as taxas são justificáveis, considerando o tipo e o porte do fundo.
Uma gestão eficiente deve buscar minimizar custos sem comprometer a qualidade dos investimentos.
Governança e gestão
A qualidade da gestão do fundo é fundamental para o seu desempenho.
Avaliar a equipe responsável pela administração do fundo pode ajudar a identificar se ela tem um histórico sólido e experiência no mercado imobiliário.
Além disso, fundos com boa governança e transparência tendem a ser mais confiáveis.
Procure informações sobre a gestão do fundo, como os relatórios periódicos, a comunicação com os investidores e as decisões de administração.
Uma gestão transparente e que busca otimizar os resultados do fundo pode ser um diferencial importante na escolha de um fundo de tijolo.
Comparação com outros fundos
Por fim, é importante comparar o fundo de tijolo em questão com outros fundos semelhantes.
Além do preço e da rentabilidade, analise a composição do portfólio, a diversificação dos ativos e a estratégia de gestão adotada.
Essa comparação pode ajudar a identificar se o fundo em questão realmente está barato em relação ao mercado ou se há fatores que justificam o preço mais baixo.
A análise comparativa também pode indicar oportunidades de investimento em fundos com características semelhantes, mas com melhores perspectivas de rentabilidade ou menor risco.

Quais são os melhores e mais rentáveis FIIs de tijolo?
A resposta sobre quais são os FIIs de tijolo mais rentáveis pode variar, dependendo dos critérios analisados, como os objetivos do investidor, a remuneração dos cotistas e outras formas de segmentação.
A seguir, apresentamos alguns dos principais Fundos Imobiliários dessa categoria:
FIIs de tijolo com melhor rentabilidade
Primeiro, podemos destacar os FIIs que apresentam os melhores resultados em termos de dividend yield, que é o indicador utilizado para identificar os FIIs que mais remuneram seus cotistas em relação ao preço da cota.
Os FIIs listados abaixo possuem boa liquidez no mercado, ou seja, são fáceis de comprar e vender, e também podem ser híbridos, ou seja, investem tanto na exploração de imóveis físicos quanto em outras estratégias dentro do setor imobiliário.
Portanto, os FIIs de tijolo, desenvolvimento ou híbridos que se destacam por sua rentabilidade incluem:
Lembre-se de que esses valores podem variar a cada ano e que os resultados passados não garantem que o mesmo aconteça no futuro.
Maiores FIIs de tijolo em termos de patrimônio
Além disso, o investidor também pode escolher FIIs de tijolo com base no patrimônio líquido.
Os maiores fundos imobiliários, com patrimônio considerável, têm a capacidade de diversificar seu portfólio de imóveis em diferentes ativos geradores de renda, proporcionando uma camada extra de segurança no investimento.
Alguns dos maiores FIIs de tijolo em termos de patrimônio líquido são:
⚠️ Importante: Os FIIs mencionados neste artigo não são recomendações de compra.
Como investir em fundo de tijolo?
Escolha do fundo
O primeiro passo para investir em fundo de tijolo é escolher o fundo adequado.
Existem diversos fundos no mercado, com estratégias e portfólios diferentes. Alguns fundos podem focar em imóveis comerciais, outros em imóveis logísticos ou até mesmo em empreendimentos residenciais.
Para isso, é essencial conhecer o tipo de imóvel e a localização dos ativos do fundo, além de verificar o histórico de rentabilidade e as taxas de administração.
Ao selecionar um fundo, verifique também a taxa de vacância, o perfil da gestão e as perspectivas futuras do mercado imobiliário.
Isso ajudará a identificar os fundos mais alinhados ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos financeiros.
Plataforma de negociação
Uma vez escolhido o fundo, o próximo passo é realizar a compra das cotas.
A forma mais comum de investir em fundo de tijolo é por meio de plataformas de negociação, como as corretoras de valores.
Essas plataformas oferecem uma interface onde você pode consultar os fundos disponíveis, verificar o preço das cotas, as rentabilidades passadas e os custos envolvidos.
Para investir, você precisa ter uma conta em uma corretora de valores. Caso ainda não tenha, é necessário abrir uma, escolher os fundos de tijolo que deseja investir e fazer a ordem de compra, como se fosse a aquisição de ações no mercado de ações.
Valores mínimos
Cada fundo de tijolo pode ter valores mínimos diferentes para investimento. Alguns fundos exigem um valor inicial mais alto, enquanto outros permitem aportes menores.
Ao analisar o valor mínimo de investimento, é importante planejar seu orçamento para que o valor se encaixe no seu planejamento financeiro.
Verifique também se o fundo permite aportes adicionais, para que você possa aumentar sua participação no fundo ao longo do tempo, conforme sua capacidade financeira.
Análise de custos
Investir em fundo de tijolo envolve custos que podem afetar sua rentabilidade. As taxas de administração são cobradas para a gestão do fundo e variam de fundo para fundo.
Além disso, alguns fundos podem cobrar taxas de performance, que são comissões sobre a rentabilidade gerada acima de um determinado índice de referência.
Antes de investir, verifique todos os custos envolvidos, para garantir que o fundo oferece uma boa relação custo-benefício.
Compare as taxas de diferentes fundos e escolha aquele que ofereça um bom equilíbrio entre custos e rentabilidade.
Acompanhamento do investimento
Após investir, é importante acompanhar o desempenho do fundo ao longo do tempo.
Isso inclui verificar a distribuição de dividendos, as atualizações sobre a vacância dos imóveis e as notícias sobre a gestão do fundo.
Além disso, fique atento a mudanças no cenário econômico que possam impactar o setor imobiliário, como a variação das taxas de juros ou as mudanças na demanda por certos tipos de imóveis.
Acompanhar o fundo também envolve revisar o portfólio do fundo periodicamente e avaliar se ele continua alinhado com seus objetivos financeiros.
Se perceber que o fundo não está mais atendendo às suas expectativas, pode ser o momento de realizar a venda das cotas e buscar outra alternativa.
Venda das cotas
A venda das cotas de um fundo de tijolo pode ser realizada de maneira simples, por meio da mesma plataforma de negociação utilizada para a compra.
No entanto, a venda de cotas pode ter implicações tributárias, dependendo do tempo em que você manteve o investimento e do valor da venda.
Lembre-se de que, ao vender as cotas, você poderá ser impactado pela tributação sobre o ganho de capital, caso tenha obtido lucro.
Por isso, é importante planejar a venda considerando tanto o momento certo para o mercado quanto as questões fiscais envolvidas.
Diversificação do portfólio
Embora investir em fundo de tijolo seja uma boa opção para quem busca exposição ao mercado imobiliário, é importante não concentrar todo o seu portfólio de investimentos em um único tipo de ativo.
Diversificar os investimentos entre diferentes tipos de ativos (ações, renda fixa, fundos imobiliários de papel e tijolo, etc.) pode ajudar a reduzir riscos e aumentar a estabilidade da carteira de investimentos.
Portanto, ao investir em fundo de tijolo, considere também outras alternativas de investimento, de forma que sua carteira fique bem diversificada e alinhada aos seus objetivos financeiros.

Conclusão
Portanto, o fundo de tijolo é uma opção de investimento focada em imóveis físicos, como prédios comerciais e galpões logísticos, e oferece a possibilidade de participação no mercado imobiliário sem a necessidade de comprar diretamente um imóvel.
Com rendimentos provenientes do aluguel dos imóveis, esse tipo de fundo pode ser uma alternativa interessante para quem busca diversificar a carteira de investimentos.
Ao entender como esses fundos funcionam, é possível analisar se eles atendem aos seus objetivos financeiros. O investidor deve considerar fatores como o tipo de imóvel, localização, rentabilidade passada, taxas de administração e custos envolvidos.
Investir em fundos de tijolo pode ser uma boa estratégia para quem busca estabilidade e uma fonte de renda passiva. No entanto, é fundamental estudar o fundo escolhido e acompanhar sua evolução ao longo do tempo, a fim de garantir que o investimento esteja alinhado ao seu perfil e metas.
