A ligação entre risco e retorno é um dos pilares fundamentais para quem investe. O aumento do potencial de retorno sobre o investimento, geralmente, anda de mãos dadas com o aumento do risco.
Claro que o objetivo de investir é aumentar o seu dinheiro tanto quanto possível dentro de um determinado período de tempo. Esteja você antecipando a aposentadoria, o pagamento de uma casa, as despesas futuras da faculdade ou qualquer outra coisa, o investimento tem o potencial de ajudá-lo a atingir seus objetivos financeiros muito mais rápido do que se você simplesmente viesse economizar seu dinheiro.
Porém, quando um investidor está considerando se deve fazer um investimento, ele, geralmente, antecipa ou espera um certo nível de retorno sobre esse investimento.
Se o investidor faz o investimento, o risco que ele aceita, implicitamente, é que o retorno que ele receberá pode não corresponder ao retorno esperado.
Vamos entender neste artigo qual a relação entre o risco e retorno nos investimentos. Descubra também a importância do risco e retorno e se é possível manter essa relação de forma saudável na hora de investir.
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O que é risco?
Risco e retorno estão interligados e, portanto, não é surpresa que, na maioria dos livros de finanças, a definição de risco esteja diretamente associada ao retorno esperado de um investimento.
Afinal, o risco de um investimento é o risco de que o retorno real que recebemos desse investimento seja diferente do retorno que esperávamos.
Reafirmando, em termos financeiros, o risco refere-se ao potencial de perda que surge com qualquer decisão de investimento. Como não existe investimento “garantido”, todos os investimentos envolverão pelo menos algum risco.
O que é retorno?
O retorno de um investimento é o ganho ou perda desse investimento durante um período definido.
O ganho ou perda no investimento, normalmente, compreende dois elementos: receita recebida no investimento e um ganho ou perda de capital sobre o valor do capital do investimento.
O retorno de um investimento é expresso como uma porcentagem e é considerada uma variável aleatória que assume qualquer valor dentro de um determinado intervalo. Vários fatores influenciam o tipo de retorno que os investidores podem esperar das negociações nos mercados. Confira.
Alguns dos mais importantes risco financeiros para os investidores considerarem são:
Risco do negócio
O risco do negócio refere-se ao risco de a empresa em que você está investindo fechar o negócio e, nesse caso, você poderá perder parte ou a totalidade de seu investimento. As empresas mais jovens são frequentemente vistas como mais arriscadas do que as empresas mais estabelecidas, porque não têm um histórico tão longo para os investidores considerarem.
Risco de volatilidade
Quase todos os investimentos sofrem flutuação em valor – às vezes para cima, às vezes para baixo.
A volatilidade é uma medida de quanto e com que frequência o valor de um investimento flutua.
Os investimentos que experimentam maior volatilidade são vistos como mais arriscados do que os investimentos mais estáveis porque existe o risco de que, quando você precisar do seu dinheiro, seja forçado a vender quando o valor do seu investimento cair.
Risco de liquidez
O risco de liquidez é o risco de não conseguir comprar ou vender ativos de um determinado tamanho durante um determinado período sem afetar adversamente o preço do ativo.
O risco será alto se, por exemplo, uma grande negociação estiver sendo executada durante um curto período de tempo em um mercado com liquidez insuficiente.
Certos investimentos (como ações e títulos) são vistos como mais líquidos do que outros investimentos (como imóveis). O risco é que, se você precisar acessar o valor do seu investimento, mas não conseguir encontrar um comprador, seja forçado a baixar o preço de venda para atrair um comprador.
Risco de inflação
Mesmo o mais “seguro” dos investimentos vem com seus próprios riscos. Por exemplo, é verdade que se você colocar dinheiro em uma conta poupança, não perderá nenhum capital (ou dinheiro); mas também é provável que sua rentabilidade seja baixíssima.
Mas se a inflação – a taxa na qual os preços aumentam – ultrapassar os juros que suas economias ganham, você ainda poderá se ver com menos poder de compra do que tinha originalmente. Portanto, todos os investimentos envolvem risco de inflação. Saiba mais sobre a inflação aqui.
Vale a pena repetir que nenhum investimento vem sem riscos. Dito isso, certos investimentos são geralmente considerados mais arriscados do que outros.
Qual é a relação entre risco e retorno?
Você pode estar se perguntando: por que alguém investiria em um investimento arriscado se há investimentos mais seguros para escolher? A resposta é que, para atrair investidores, investimentos mais arriscados costumam oferecer maior potencial de lucro.
Pense nisso. Digamos que, como investidor, você tenha a opção de investir em duas empresas. A empresa A está no mercado há mais de 30 anos e provou ser estável e lucrativa a longo prazo. Se você investir na Empresa A, os especialistas dizem que há um risco de 5% de você perder seu dinheiro. A empresa B, por outro lado, está no mercado há apenas 1 ano e ainda não deu lucro. Se você investir na Empresa B, há um risco de 50% de você perder seu dinheiro.
Se a Empresa A e a Empresa B oferecessem o mesmo retorno sobre o investimento, você obviamente escolheria o investimento “mais seguro”, ou seja, a Empresa A, porque não há incentivo para assumir riscos adicionais.
Mas, agora, digamos que um investimento na Empresa A acarrete um ROI (ou retorno sobre o investimento) potencial de 2%, enquanto um investimento na Empresa B acarreta um ROI potencial de 20%. O potencial para um retorno maior pode tentá-lo a assumir alguns riscos adicionais, não é mesmo?
Conheça alguns tipos de investimentos
Títulos
Títulos são essencialmente empréstimos que você faz para uma empresa ou governo em troca de pagamentos de juros. O valor dos juros que você pode esperar ganhar de um título é determinado pela capacidade de crédito da entidade que emite o título.
Se uma empresa tiver uma classificação de crédito muito boa, é improvável que ela renegue suas dívidas. Isso significa que há menos risco envolvido no investimento, o que geralmente se traduz em taxas de juros mais baixas.
Ações
Ao investir em ações, você está comprando ações de uma empresa. O valor dessas ações é baseado na saúde financeira geral da empresa (ou empresas) nas quais você está investido, bem como em outros fatores, como a saúde da economia como um todo.
No curto prazo, as ações são geralmente vistas como mais arriscadas do que os títulos, devido à rapidez com que seu valor pode flutuar.
Relatórios trimestrais de lucros, desenvolvimentos políticos e até mesmo o mau tempo podem afetar o mercado de ações. Dito isso, toda desaceleração do mercado de ações acabou em alta. No longo prazo, o mercado de ações aumentou significativamente.
Crowdfunding Imobiliário
O crowdfunding imobiliário é o mais difundido no Brasil, por haver opções, os riscos são minimizados por darem alternativas ao investidor, uma vez que ele pode escolher onde investir conforme seu perfil.
Os investidores têm adotado o crowdfunding imobiliário como alternativa aos meios mais tradicionais de investimentos. Entenda as vantagens a seguir.
Vantagens em investir em crowdfunding imobiliário na INCO
- riscos mitigados;
- acesso a investimentos de forma rápida e segura;
- alta rentabilidade; média de 9 a 20% a longo prazo;
- diversificação da carteira de investimentos;
- seleção criteriosa de projetos;
- ótima maneira de rentabilizar os seus recursos;
- não há taxas administrativas;
- possui estrutura jurídica aos investidores.
Quais são as principais vantagens de se investir através de Plataformas de Investimento Participativo? Confira aqui
Como saber qual é o risco certo para mim?
Infelizmente, não existe uma resposta única para todos. A quantidade específica de risco que você está disposto a assumir pode ser baseada em vários fatores:
- objetivos financeiros;
- cronograma de investimento ou horizonte de investimento: refere-se a quanto tempo você tem antes de precisar de seu dinheiro.
- tolerância ao risco: refere-se à quantidade de risco que você pode tolerar. Se você tem uma alta tolerância ao risco, pode se sentir confortável assumindo muito mais risco do que alguém com baixa tolerância ao risco (ou vice-versa).
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Então, quanto risco você deve aceitar em seus investimentos?
O ideal é que o investidor seja totalmente diversificado. Eles devem manter a carteira de ativos para obter o efeito máximo de redução de risco.
A boa notícia é que podemos construir uma carteira bem diversificada, ou seja, uma carteira que se beneficiará da maior parte dos efeitos de redução de risco da diversificação.
A diversificação permite que os investidores reduzam o risco geral associado à sua carteira, mas pode limitar os retornos potenciais. Pode parecer que é seguro fazer investimentos em apenas um setor de mercado, se esse setor superar significativamente o mercado geral, gerar retornos superiores, etc.
Entretanto, se o setor cair, então você pode ter retornos mais baixos do que poderia ter sido alcançado com uma carteira amplamente diversificada.
Conclusão
Vimos que o que leva muitos investidores a perdas significativas no mercado financeiro é o não entendimento de que alguns investimentos são mais arriscados do que outros. Por isso, a melhor solução para a maioria dos investidores é escolher um tipo de investimento que se adeque ao seu perfil de investidor.
Lembre-se de que é arriscado colocar todo o seu dinheiro em um único tipo de investimento. Todo investimento traz risco, e seu trabalho como investidor é administrar esse risco.
Um dos principais motivos que leva muitos investidores a perdas significativas no mercado financeiro é o não entendimento desta regra. Embora oportunidades interessantes de curto prazo possam ocorrer, retornos elevados têm que ser necessariamente associados a riscos mais altos.
A melhor maneira de gerenciar seu risco e se proteger é praticar a diversificação adequada Como? Você pode fazer isso dividindo seu dinheiro entre diferentes classes de ativos (investindo em ações, títulos, CDI, crowdfunding Imobiliário, FII, etc.).
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