Pular para o conteúdo

Como investir no mercado de capitais: o guia básico para começar 

Você já ouviu falar no mercado de capitais? Ele abrange uma vasta gama de ativos, oferecendo oportunidades de investimento em empresas, governos e projetos diversos, cada um com seus próprios riscos e retornos.

Nesse artigo, vamos explicar os principais conceitos do mercado de capitais para te ajudar a ter todo o conhecimento necessário para aproveitar as oportunidades que ele oferece.

Então, se esse é um tema que te interessa, é só continuar lendo!

O que é o mercado de capitais

O mercado de capitais é o ambiente onde são comprados e vendidos diversos tipos de ativos financeiros, tais como ações, títulos, derivativos, etc, permitindo que empresas, governos e organizações consigam os fundos necessários para expandir suas operações, investir em projetos financiar suas atividades, e muito mais.

O processo é super simples! O mercado de capitais opera como um intermediador entre investidores e emissores. Os investidores adquirem ativos financeiros visando ter retornos, e os emissores colocam esses ativos à disposição dos investidores a fim de captar recursos para financiar suas operações ou projetos de expansão.

Os outros setores do sistema financeiro são: o mercado monetário, que gerencia transações de curto prazo, o mercado de empréstimos e o mercado de câmbio, onde acontece a conversão de moedas estrangeiras.

Como o mercado de capitais funciona?

Como você já deve saber, a negociação de ativos ocorre por meio de intermediários financeiros, como corretoras e bolsas de valores, e essas instituições fornecem a infraestrutura necessária para que os investidores possam comprar e vender de maneira eficiente e transparente.  

Além disso, o processo de negociação envolve a interação entre compradores e vendedores, determinando o preço pelo qual os ativos são negociados. Esse preço é influenciado tanto pela oferta e demanda, condições econômicas e notícias, quanto por eventos relevantes.

Quais são os ativos negociados no mercado de capitais

O mercado de capitais se caracteriza pela diversidade de ativos que são negociados, e eles podem ser classificados em duas categorias principais: renda fixa e variável.

Os ativos de renda fixa são investimentos que fornecem um fluxo previsível de pagamentos ao investidor, geralmente emitidos por governos, empresas e outras entidades para captar recursos, e os exemplos mais comuns são os títulos do governo, como o Tesouro Direto.

Por outro lado, os ativos de renda variável representam a propriedade parcial de uma empresa. As ações são o exemplo mais conhecido, já que quando um investidor compra ações de uma empresa, ele se torna um acionista e possui uma parcela proporcional da empresa. Os retornos, diferente da renda fixa, não são fixos, e sim, dependentes do desempenho da empresa e das flutuações do mercado. 

A combinação de ativos de renda fixa e renda variável na carteira pode ser interessante para equilibrar a busca por estabilidade com a busca por crescimento, e essa diversidade de opções é justamente o que torna o mercado de capitais um ambiente estratégico para investidores de diferentes perfis e objetivos.

Estrutura do mercado de capitais

O mercado de capitais brasileiro se organiza em uma estrutura composta por duas partes: o mercado primário e o secundário.

Mercado primário

O mercado primário é o ponto de partida para a emissão e distribuição inicial de valores mobiliários. Nesse ambiente, empresas, governos e outras entidades lançam novos ativos no mercado visando captar recursos para financiar suas atividades, e investidores interessados adquirem esses ativos.

Mercado secundário

Por outro lado, o mercado secundário é o espaço onde os ativos já emitidos são negociados entre investidores. Nesse cenário, os detentores originais podem vender suas participações a outros investidores, permitindo a transferência de propriedade dos ativos. As bolsas de valores e as plataformas eletrônicas, nesse caso, desempenham um papel importante, já que fornecem a infraestrutura necessária para que investidores comprem e vendam esses títulos.

Além disso, o mercado secundário também dá liquidez aos investidores, permitindo que eles convertam seus ativos em dinheiro quando necessário.

Ou seja, enquanto o mercado primário alimenta o sistema com novos ativos e recursos, o mercado secundário oferece flexibilidade aos investidores, possibilitando a compra e venda de ativos já existentes. 

Como investir no mercado de capitais

O primeiro passo é a educação financeira. Compreender os conceitos básicos como os tipos de ativos, riscos, retorno e volatilidade, é fundamental para tomar decisões cada vez melhores. Pesquisar e se familiarizar com os diferentes segmentos do mercado, como renda fixa, renda variável é essencial antes de iniciar qualquer investimento.

Uma vez que se tenha uma base sólida, a construção de uma estratégia de investimento é o próximo passo. Isso envolve definir objetivos, estabelecer um horizonte para os investimentos e determinar o nível de risco que você está disposto a assumir. A diversificação da carteira também é essencial, já que ajuda a diluir o risco e aumentar os retornos ao longo do tempo.

Além disso, escolher a corretora ou instituição financeira certa é uma consideração importante a ser feita. A plataforma escolhida deve ser confiável, ter uma boa reputação e oferecer ferramentas de pesquisa e análise para te ajudar no processo de investimento.

Por fim, uma vez estabelecida a estratégia, é importante acompanhar o desempenho dos seus investimentos e ajustar a carteira conforme necessário.

Como captar recursos via mercado de capitais

A primeira etapa no processo de captação de recursos é a avaliação das necessidades financeiras. Determinar quanto dinheiro se precisa e qual é a finalidade dos recursos ajuda a moldar a estratégia de emissão e a escolha dos ativos a serem emitidos. A decisão entre emitir ações ou títulos de dívida deve ser justamente balizada pelos objetivos da entidade.

Uma vez que se define a estratégia, siga as regulamentações estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar a emissão. Isso pode envolver a elaboração de prospectos, divulgação de informações financeiras e outros requisitos que garantem a transparência e a confiança dos investidores. A escolha da instituição financeira intermediária, como uma corretora, também é importante nesse processo.

Além disso, depois de emitir os valores mobiliários, você pode utilizar os recursos provenientes da venda desses ativos para uma variedade de fins. E a entidade pode continuar a acessar recursos adicionais no mercado secundário, uma vez que ela emite e negocia os valores mobiliários, caso haja demanda por seus ativos.

Conclusão

O mercado de capitais atende às necessidades de várias pessoas, permitindo a captação de recursos para projetos e expansões, enquanto oferece oportunidades de retorno para quem investe.

E é claro, investir nesse mercado não é só para os especialistas! Quando se compreende os conceitos fundamentais e escolhe estrategicamente onde colocar seu dinheiro, todo processo de investimento se torna bem mais acessível.  

Da mesma forma, as empresas podem aproveitar a emissão de valores mobiliários como um meio estratégico de financiamento, enquanto fornecem informações de qualidade aos investidores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.