Com a crescente busca por diversificação e melhores retornos, muitos investidores têm se perguntado: o que são investimentos alternativos? Esses ativos vão além das aplicações tradicionais — como ações, títulos públicos e fundos de renda fixa — e oferecem acesso a mercados e estratégias diferenciadas.
Eles incluem private equity, venture capital, fundos multimercado, investimentos coletivos, criptomoedas, commodities, ativos imobiliários e até bens tangíveis como obras de arte e vinhos. Apesar de, historicamente, serem mais restritos a investidores qualificados, o avanço das plataformas digitais tem democratizado o acesso a esse mercado.
Se você busca entender como esses ativos funcionam, quais são suas vantagens, riscos e como começar a investir, este guia traz tudo que você precisa saber.
O que são investimentos alternativos?
Investimentos alternativos são ativos e estratégias que não fazem parte do mercado financeiro tradicional, ou seja, não estão diretamente ligados a ações listadas em bolsa, títulos públicos, CDBs, ou fundos de renda fixa convencionais.
Esses investimentos costumam ter características próprias, como:
- Maior complexidade;
- Menor liquidez;
- Processos de precificação diferentes;
- Prazo geralmente mais longo para retorno.
Exemplos de investimentos alternativos
- Private equity e venture capital: participação em empresas de capital fechado, muitas vezes em fase de crescimento.
- Fundos multimercado e hedge funds: que operam estratégias diversas e buscam retorno absoluto.
- Criptomoedas e ativos digitais: como Bitcoin, Ethereum e outros tokens digitais.
- Imóveis e fundos imobiliários: tanto via compra direta como por cotas.
- Commodities e colecionáveis: ouro, prata, vinhos raros, arte, carros antigos, entre outros.
- Investimentos coletivos: participação em projetos de empresas, energia, infraestrutura, startups, via plataformas especializadas.
Por que os investimentos alternativos estão ganhando espaço?
O interesse por entender o que são investimentos alternativos vem crescendo porque eles oferecem benefícios que os ativos tradicionais nem sempre conseguem entregar. Em um cenário de juros baixos ou alta volatilidade no mercado de ações, esses investimentos se destacam por:
- Baixa correlação com mercados tradicionais: ajudam a proteger a carteira em períodos de crise.
- Acesso a setores inovadores: como energia renovável, startups e negócios disruptivos.
- Possibilidade de retornos mais elevados: em contrapartida a prazos mais longos ou riscos específicos.
Além disso, a digitalização do mercado financeiro e o surgimento de plataformas como a INCO têm facilitado o acesso de investidores pessoa física a esse universo, antes restrito a grandes investidores e fundos institucionais.
Como funcionam os investimentos alternativos na prática?
O funcionamento varia de acordo com o tipo de ativo, mas, em geral, eles seguem uma lógica diferente da negociação diária que ocorre na bolsa de valores.
Por exemplo:
- Private equity: o investidor aporta recursos em uma empresa privada e só realiza seu ganho quando essa empresa é vendida, faz um IPO ou distribui dividendos.
- Criptomoedas: são negociadas em plataformas específicas, com alta liquidez, porém extrema volatilidade.
- Investimentos coletivos: aportes em projetos de empresas, negócios, infraestrutura ou imóveis, com retorno vinculado ao sucesso e prazo do projeto.
- Obras de arte ou vinhos: valorizam-se ao longo do tempo e podem ser vendidos em leilões ou para outros colecionadores.
Por conta dessas características, é comum que investimentos alternativos tenham menos liquidez e dependam de eventos específicos para gerar retorno.
Quais as principais diferenças entre investimentos alternativos e tradicionais?
Aspecto | Investimentos Tradicionais | Investimentos Alternativos |
---|---|---|
Mercado | Organizado (bolsa, bancos) | Fora do mercado tradicional |
Liquidez | Alta | Baixa ou moderada |
Precificação | Pública e diária | Avaliação própria, às vezes sem cotação |
Volatilidade | Alta em ações, menor na renda fixa | Variável conforme o ativo |
Retorno esperado | Moderado a previsível | Potencialmente maior, porém mais incerto |
Correlação com o mercado | Alta | Baixa |
Exigência de conhecimento | Média | Alta |
Quais são as vantagens dos investimentos alternativos?
- Diversificação real: ajudam a reduzir a dependência do mercado financeiro tradicional.
- Proteção em crises: ativos não correlacionados podem se valorizar ou manter estabilidade em momentos de queda da bolsa ou alta inflação.
- Potencial de retorno elevado: em setores como startups, infraestrutura ou projetos de energia.
- Acesso a mercados inovadores: tecnologia, impacto socioambiental, economia compartilhada, entre outros.
- Democratização via plataformas digitais: como a INCO, que permite participação com aportes acessíveis.
E os riscos dos investimentos alternativos?
Apesar dos benefícios, é essencial entender os riscos:
- Menor liquidez: dificuldade em vender antes do prazo.
- Risco de crédito: possibilidade de inadimplência dos projetos ou empresas.
- Risco de mercado: oscilações de preço, especialmente em ativos como criptomoedas e commodities.
- Risco regulatório: ativos como criptomoedas ainda passam por mudanças frequentes na legislação.
- Complexidade: exigem mais tempo de análise, compreensão dos modelos de negócio e acompanhamento do projeto.
Por isso, os investimentos alternativos devem estar alinhados ao seu perfil de risco e objetivos financeiros.
Como os investimentos coletivos se encaixam nesse contexto?
Os investimentos coletivos são um dos exemplos mais acessíveis dentro do universo dos investimentos alternativos. Plataformas como a INCO conectam investidores a projetos de empresas, negócios de impacto, infraestrutura e muito mais.
Vantagens desse modelo:
- Aportes baixos: acessível para mais investidores.
- Diversificação: possibilidade de investir em vários projetos.
- Modelos estruturados: análise de risco, due diligence e acompanhamento especializado.
- Transparência: regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), garantindo segurança jurídica.
Os investimentos alternativos são regulados?
Sim. A regulação no Brasil varia de acordo com o tipo de ativo:
- Fundos de private equity, venture capital e hedge funds: regulados pela CVM.
- Fundos imobiliários (FIIs): possuem normas específicas da CVM.
- Criptomoedas: atualmente passam por regulamentação em desenvolvimento, com participação do Banco Central e da Receita Federal.
- Investimentos coletivos: seguem a Instrução CVM 88, que garante regras claras para ofertas públicas e proteção aos investidores.
Essa regulação visa garantir segurança, transparência e padronização nos processos.
Como funciona a tributação dos investimentos alternativos?
A tributação varia conforme o tipo de ativo:
- Private equity e venture capital: tributação sobre ganho de capital no momento do desinvestimento.
- Criptomoedas: isenção até R$ 35 mil de venda mensal; acima disso, há imposto sobre ganho de capital (15% a 22,5%).
- Fundos imobiliários: isenção sobre dividendos (se algumas condições forem atendidas), mas tributação sobre ganhos na venda de cotas.
- Investimentos coletivos: seguem regras de renda fixa, com imposto regressivo ou sobre ganho de capital, dependendo da estrutura.
As plataformas costumam fornecer informes de rendimento para facilitar a declaração no Imposto de Renda.
Quem pode investir em ativos alternativos?
O acesso aos investimentos alternativos se tornou mais democrático. Antes restritos a investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão investidos), hoje qualquer pessoa pode investir, especialmente em:
- Investimentos coletivos via plataformas regulamentadas;
- Fundos multimercados ou de crédito privado acessíveis;
- Criptomoedas;
- Plataformas de crowdfunding imobiliário e empresarial.
Porém, é fundamental que o investidor entenda bem os riscos e tenha uma estratégia clara.
Conclusão
Agora que você sabe o que são investimentos alternativos, fica claro que eles são uma poderosa ferramenta de diversificação e podem gerar ótimos resultados quando bem utilizados.
Contudo, é preciso estar atento aos riscos, à liquidez e à necessidade de acompanhamento mais próximo. O ideal é que eles componham uma parcela da sua carteira, alinhada aos seus objetivos, perfil de risco e horizonte de tempo.
Se você busca uma forma inteligente de diversificar seu patrimônio, reduzir a exposição ao mercado tradicional e acessar setores de alto potencial, os investimentos alternativos — especialmente por meio de plataformas como a INCO — são uma excelente alternativa.
