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Construção civil no Brasil: realidade do mercado e tendências

A pandemia causada pela COVID-19 tem tido um enorme impacto nos mercados financeiros e na economia mundial. Muitos investidores, proprietários e potenciais compradores de imóveis se perguntam: a crise do coronavírus está afetando o mercado de construção civil?

Embora não haja estudos concretos sobre a atual situação econômica do setor de construção civil no Brasil, alguns dados trazem projeções positivas para o cenário econômico pós-crise.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), 44% das empresas associadas consideram que o desempenho nas vendas em Junho de 2020 foi positivo. 

Um destaque importante da pesquisa se dá quanto a pretensão de investimentos no médio prazo. Mesmo com os impactos da crise da COVID-19, essa pretensão subiu de 43% em maio, para 52% em junho. 

Apesar de ser um cenário apreensivo por conta do coronavírus e de tantas incertezas no mercado financeiro, uma coisa é certa: o setor de construção civil e o mercado imobiliário serão fundamentais para a retomada da economia do país no pós-pandemia. 

Isso porque o mercado de construção civil é um verdadeiro termômetro da performance econômica do país.

Quer entender o porquê? Neste texto vamos analisar o cenário atual e te apresentar como está o mercado de construção civil no Brasil e quais são as tendências a médio e longo prazo. Confira!

A importância da construção civil no pós-pandemia

Como sabemos, o advento da crise gerou uma situação de total incerteza no mundo todo. Segmentos do mercado imobiliário (residencial, comercial, shopping, galpões, hotelaria) são alguns dos que sofreram maior impacto. 

E a situação pode ser ainda mais complexa se considerarmos a forma como os negócios são conduzidos, bem como as políticas públicas.

A previsão para 2020 no setor imobiliário (construtoras) focado em média/alta renda era de um impacto positivo, em função da redução da taxa de juros aliado à maior concessão de crédito.

Até o anúncio da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a pandemia do COVID-19, por exemplo, as previsões de crescimento eram de 3% ao longo deste ano, o que seria impulsionado pelo consumo das famílias e pelos investimentos privados.

Contudo, mesmo com o cenário atual adverso, é possível que, gradativamente, esse resultado para as companhias do setor imobiliário seja positivo.

Isso se deve ao fato do setor de construção civil sempre ter sido um dos que tiveram melhor performance histórica para alavancar a economia pós-crise. 

Os motivos? Primeiramente, porque o imóvel é um dos ativos mais valorizados no Brasil.

Segundo, devido ao setor de construção civil ser o maior consumidor de matérias-primas no mundo. O segmento responde por 50% da produção global de aço e 3 bilhões de toneladas de matérias-primas em todo o mundo. 

Além disso, é um segmento que injeta recursos e gera empregos rapidamente, fazendo a roda do consumo girar.

Como está o mercado da construção civil no Brasil?

Mesmo com o abalo econômico que atingiu o setor de construção civil nos últimos anos, o mercado imobiliário se manteve fortalecido.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) somente em novembro de 2019, a construção civil foi responsável por empregar de carteira assinada 2,09 milhões de pessoas.

Apesar de parecer um número pequeno, diante do atual cenário econômico é um dado que sinaliza a importância do setor na movimentação do mercado de trabalho. 

Isso gera um ciclo importante na economia, uma vez que se há crescimento da economia há crescimento na construção civil e, consequentemente, geração de emprego e renda e, assim sucessivamente.

E, esse crescimento aliado à queda da taxa básica de juros (Selic) tornou  os fundos imobiliários mais atrativos para quem deseja fazer investimentos.

Sendo assim, ao analisar o mercado de construção civil, é certo que, mesmo diante de tantas incertezas, principalmente dos investidores mais conservadores, ainda tem um dos cenários mais favoráveis para aplicar suas finanças.

Portanto, o momento é propício para mudar a rota dos investidores que desejam um caminho seguro para investir em ativos sólidos e rentáveis e que desejam reduzir o risco de perdas. 

Entenda a rentabilidade do mercado de construção civil

Sabemos que a segurança financeira é tão importante quanto a saúde, a satisfação no trabalho e a estabilidade em um relacionamento, não é mesmo?

Observando isso, é interessante pensar num investimento que melhor obtém resultados positivos a longo prazo.

Segundo o levantamento do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 fechou o ano com crescimento de 1,1%, totalizando R$ 7,257 trilhões. Entre os destaques está o crescimento de 1,6% na construção.

Essa alta no setor de construção civil, certamente contribuiu para alavancar o crescimento do PIB nacional e do PIB industrial (0,5%), interrompendo uma sequência de cinco anos consecutivos de queda no setor.

Essa melhora nos índices traz vantagens para quem busca investir em ações do ramo da construção civil.

Afinal, aplicar dinheiro em imóveis é uma ótima oportunidade de rentabilidade futura.

O diferencial do mercado de construção civil 

Segundo o Banco Mundial, a construção civil deve acumular US$ 93 bilhões em ativos até 2025.

Sendo assim, os investidores devem aproveitar o reflexo da queda na taxa de juros, as ações de incorporadoras e os investimentos imobiliários no geral.

Mas por quê? O que ocorre é que o setor de construção civil oferece:

  • Retorno mais garantido que muitos fundos de investimentos;
  • Mais rendimento, com menor risco que a Bolsa de Valores;
  • Alternativa aos fundos de renda fixa.

O Imóvel é um ativo ‘seguro’ para investir no pós-crise?

É bastante claro que, com o desemprego, cortes salariais, falhas nos negócios e incerteza no emprego, muitas pessoas provavelmente serão cautelosas ao fazer algum investimento.

Porém, podemos ver que mesmo em tempos de pandemia do coronavírus as vendas de imóveis no Brasil têm aumentado. 

Segundo o índice FipeZap houve  um crescimento nas vendas de imóveis, sendo 0,18% em Março, 0,20% em Abril e 0,23% em Maio. 

Esse movimento de procura de imóveis é resultado de juros baixos, cortes na taxa Selic e queda no custo do financiamento de imóveis.

Além disso, há a alta volatilidade do mercado de ações.

É claro que por trás disso, existem outras forças em ação no setor imobiliário. 

De repente, muitos de nós percebemos que podemos trabalhar em casa e evitar o deslocamento até o escritório, e isso já está influenciando o mercado.

Afinal, muitos já estão procurando por casas maiores, com mais espaço, ou mais distantes dos centros. 

De acordo com alguns especialistas, o mercado imobiliário antevê brechas para negociar com clientes no pós-crise.

 A perspectiva é que o ativo imobiliário possa se tornar mais forte que aplicação em Bolsa de Valores. Esse fortalecimento se dará pela procura para fins de locação, residenciais e por investidores.

No geral, o mercado imobiliário pode se apresentar em duas vertentes:

>> A primeira é que, quem for sábio irá comprar sua propriedade agora, aproveitando a oportunidade de comprar mais barato;A segunda é que se você for um investidor em ações ou fundos, observará quais são as vantagens do momento, uma vez que os títulos do governo e ações na Bolsa podem estar pagando juros baixos.

>> A segunda é que se você for um investidor em ações ou fundos, observará quais são as vantagens do momento, uma vez que os títulos do governo e ações na Bolsa podem estar pagando juros baixos.

Acompanhe a leitura e entenda mais.

Por que o crowdfunding imobiliário é uma escolha segura de investimento durante a atual pandemia?

De fato, os imóveis são um investimento muito mais seguro do que você imagina, principalmente durante tempos de crise. Como já discutimos no decorrer do texto, o setor imobiliário é estável a longo prazo, comparado a outras formas de investimento.

Diferentemente de outras ações, os imóveis são um ativo físico, que de forma geral tende a ter uma valorização. Isso pode ser visto nas reações do mercado no que se refere à pandemias e crises anteriores.

Mesmo em cenários incertos como o atual, o setor imobiliário permanece relativamente estável e continuará sendo um dos melhores lugares para investir.

E o financiamento coletivo imobiliário pode ser uma maneira de diversificar a sua forma de investimento, em vez de apenas comprar ações e fundos.

Fica a dica: é sempre importante ter uma alternativa mais rentável para diversificar seus investimentos e manter uma carteira saudável.

Crowdfunding: o futuro do investimento imobiliário

O crowdfunding imobiliário é relativamente novo, mas está ganhando popularidade. 

A maioria dos investidores inexperientes só conhece investimentos imobiliários por meio de investimentos diretos – comprando um imóvel para fazer uma correção e alugando ou alugando por um longo período ou investindo em um projeto específico por meio de empréstimos em dinheiro privado. 

Mas usando esse modelo tradicional de investimento imobiliário direto, a maioria de nós é limitada no número de projetos em que pode investir a qualquer momento.

O crowdfunding imobiliário expande o alcance de investidores individuais por meio da diversificação e o aumento do fluxo de negócios que abre o investimento imobiliário para uma gama muito mais ampla de indivíduos.

Dito isso, é importante ressaltar que na maioria dos casos, o crowdfunding imobiliário é um compromisso de longo prazo.

Basicamente, o crowdfunding imobiliário é um investimento que pode pagar dividendos e produzir crescimento de capital a longo prazo.

Sendo necessário escolher com cuidado e considerar os retornos ao longo do período de investimento.

Com o crowdfunding imobiliário você pode investir em:

  • Incorporações imobiliárias;
  • Empreendimentos de renda;
  • Comprar participações de imóveis comerciais (patrimônio líquido);
  • E até  mesmo usá-lo como alvo para financiamento de dívidas de imóveis. 

Portanto, o crowdfunding imobiliário é uma das formas mais seguras de investimento nestes tempos desafiadores.

Conclusão 

Aposte no setor de construção civil e diversifique sua forma de investir. A INCO pode ser uma excelente alternativa para os investidores que têm interesse no mercado imobiliário e desejam garantir segurança e uma alta rentabilidade. 

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