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7 mulheres investidoras para conhecer e se inspirar

O universo de investimento está deixando de ser um tabu para as mulheres. Afinal, elas estão se atualizando e aproveitando cada vez mais as oportunidades para se tornarem mais independentes financeiramente. 

Entretanto, apesar de vermos que o protagonismo feminino no mercado financeiro tem se modificado, ainda é muito difícil encontrar mulheres investidoras que sejam conhecidas e lembradas no mercado financeiro. 

Continue a leitura do artigo e conheça os nomes de mulheres investidoras que alcançaram resultados extraordinários e mudaram de vida. E aprenda como começar a ser uma investidora de sucesso. Boa inspiração!

Mulheres investidoras, onde estão vocês? 

Antes de te apresentar quem são as mulheres que se tornaram referência de investimento no Brasil e no mundo, vamos entender por que elas ainda são minoria entre os investidores. 

Historicamente, as mulheres têm menos probabilidade de investir do que os homens. Mas isso está mudando rapidamente. As mulheres estão se atualizando e aproveitando para se tornar investidoras de sucesso. 

Apesar do estereótipo da mulher investidora ter se modificado na última década  — devido aos constantes debates sobre equidade entre mulheres e homens  —, para algumas, falar sobre investimentos ainda pode ser intimidante, num universo ainda dominado pelo gênero masculino. 

Algumas pesquisas mostram que as mulheres têm menos probabilidade de investir (ou investir o quanto precisam) como resultado direto da disparidade salarial de gênero. Isso leva a uma lacuna de investimento que pode ter consequências financeiras de longo prazo.

Apesar das mulheres serem a maioria da população brasileira (51,1%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), infelizmente elas representam apenas 26,7% do total de investidores na bolsa brasileira e 32,6% no Tesouro Direto.

Entretanto, temos uma notícia motivadora para as mulheres que desejam começar a investir: segundo dados da B3, o perfil médio dos novos investidores que entraram na Bolsa é jovem (média de 32 anos), sem filhos (60%), com renda mensal de até R$5 mil (56%) e com trabalho em tempo integral (62%).

E mesmo que o percentual seja formado, em sua maioria, por homens (74%), chama a atenção o crescimento das mulheres (26%) investindo na bolsa, que saltou de 179.392 em 2018 para 809.533 em 2020. Sabe quanto isso representa? Um crescimento de 400%. E esse número só tende a crescer daqui para frente.

Compreender os desafios únicos que as mulheres enfrentam quando se trata de bem-estar financeiro e aprender como funciona o investimento são cruciais para poder tomar decisões de investimento inteligentes e se tornar uma investidora confiante. Continue a leitura e aprenda mais.

Mulher x investimentos

Muitas mulheres têm dificuldade em investir porque não têm conhecimento adequado sobre como começar. Você não precisa ser uma analista financeira ou ser da área de exatas para escolher os investimentos certos para o seu portfólio.

Sabe o que você precisa? Educar-se financeiramente e definir seu perfil de investimento feminino. A educação financeira e o conhecimento do seu perfil são os fundamentos para a mudança de mentalidade e comportamento das investidoras.

Esteja preparada para aprender sempre!

Como começar a investir num universo ainda desconhecido? Simples, comece. Toda investidora rompeu com a barreira do medo e dos bloqueios de achar que investimentos e finanças são muito complicados. Essa é a diferença de uma mulher bem-sucedida financeiramente e as que ainda não são.

Você tem medo de começar a investir? Descubra aqui a melhor aplicação para você iniciar no universo de investimentos.

Agora vamos te apresentar 7 mulheres investidoras que mudaram de vida e tornaram-se inspiração. Nesta segunda-feira, “Dia Internacional da Mulher”, conheça mulheres que começaram a investir e se tornaram referência no mercado financeiro.

7 Mulheres investidoras para se inspirar

1.Geraldine Weiss 

Geraldine Weiss (nascida em 16 de março de 1926) é a cofundadora da Investment Quality Trends e é muito conhecida como “a Grande Dama dos Dividendos” e “A Detetive de Dividendos” por seu estilo de investimento de abordagem de valor não convencional focando nos dividendos de uma empresa em vez de ganhos.

Considerada como uma das investidoras mais bem-sucedidas em uma profissão tradicionalmente dominada por homens, Weiss popularizou a teoria de usar o rendimento de dividendos como uma métrica de avaliação, indicando que há uma forte relação entre a capacidade de uma empresa de pagar dividendos ao longo do tempo e o desempenho das empresas no mercado de ações. 

Em 1962, Weiss começou a investir e tentou encontrar trabalho como corretora ou analista da bolsa. No entanto, as empresas rejeitaram seu pedido, pois não acreditavam que uma mulher pudesse ser um sucesso nessa área. 

Em 1966 e aos 40 anos, Weiss colaborou com Fred Whitmore e fundou Investment Quality Trends, um boletim informativo. Foi aí que Weiss tornou-se a primeira mulher a iniciar um serviço de consultoria de investimento. Confiante de que poderia tornar o Investment Quality Trends um sucesso, Weiss comprou a Whitmore e administrou a fazenda por conta própria. 

Naquela época, para evitar a percepção dos investidores de que uma mulher não poderia investir com sucesso, Weiss assinou seu boletim informativo “G. Weiss” em vez de “Geraldine Weiss” para mascarar seu gênero.

O boletim informativo obteve um sucesso significativo e criou um público fiel que gerou lucros com seus conselhos. 

Em 1977, Weiss apareceu no popular talk show “Wall Street Week with Louis Rukeyser” e revelou que ela era uma mulher. Embora isso tenha sido uma surpresa para os leitores, os assinantes “estavam ganhando tanto dinheiro que realmente não ligavam”. Weiss conquistou popularidade significativa ao longo dos anos, ganhando o apelido de “A Grande Dama dos Dividendos”. 

2.Eufrásia Teixeira Leite

A representatividade da 1ª mulher a investir na Bolsa de Valores brasileira deve-se à Eufrásia Teixeira Leite no final do século 19. 

Seu investimento foi tão assertivo que ela multiplicou a fortuna que havia herdado de seus pais tornando-se uma das mulheres mais ricas do seu tempo.

Após sua morte em 1930, no Rio de Janeiro, levou-se 22 anos para concluir o inventário, tamanha era a complexidade e a dispersão do seu portfólio de investimentos.

3.Nathalia Arcuri

Nathalia Arcuri, tornou-se milionária após iniciar no universo dos investimentos. Hoje, ela é uma especialista em finanças e CEO do Me Poupe!, canal do Youtube com mais de 5 milhões de inscritos. 

De jornalista de emissoras como SBT e RecordTV, chegando a ter um programa na Band chamado Me Poupe, Dívidas Nunca Mais!, tornou-se empresária, autora, professora de planejamento financeiro pessoal.

Mas sua jornada no universo das finanças iniciou aos 7 anos de idade, quando soube que a amiguinha da escola havia ganhado uma poupança para que, aos 18 anos, pudesse comprar um carro. Os pais não tinham feito o mesmo para ela, então ela passou a correr atrás de seu dinheiro e a poupar. 

O resultado ela colheu logo aos  25 anos quando conquistou seu apartamento próprio e um carro. Hoje, com livros publicados sobre finanças pessoais, a autora e empresária busca desmistificar o universo financeiro e dá dicas para administrar bem o orçamento familiar.

O sucesso de Nathalia Arcuri permitiu que ela entrasse no ranking do instituto QualiBest como uma das maiores influenciadoras digitais do Brasil em 2019. Em 2020, Nathalia Arcuri foi destaque no Fórum Econômico Mundial de Davos, sendo a única influenciadora digital brasileira convidada para o evento.

4.Nathalia Rodrigues

Conhecida nas redes sociais como Nath Finanças, a estudante de Administração de 22 anos criou um canal no Youtube para falar de educação financeira para pessoas de baixa renda. Seu objetivo é trazer consciência de que não é necessário ter diversos cartões de crédito, além de ensinar como evitar as armadilhas que encurtam o orçamento diário.

Atualmente a jovem estudante é colunista no Voz da comunidade e do Jornal Extra.

5.Abby Joseph Cohen

Abby Joseph Cohen é diretora consultiva e estrategista sênior de investimentos da Goldman Sachs. Anteriormente, Abby foi estrategista-chefe de investimentos dos EUA e presidente do Global Markets Institute. Abby ingressou na Goldman Sachs em 1990, foi nomeada sócia em 1998 e atuou no comitê de parceria da empresa. Ela começou sua carreira como economista no Federal Reserve Board em Washington, DC.

Abby formou-se em economia e recebeu três doutorados honorários. Ela é reconhecida como líder em estratégia de portfólio dos EUA e foi anteriormente classificada como a Nº 1 pela Institutional Investor and Greenwich Associates. Sua carreira é o tema de um estudo de caso da Harvard Business School, uma matéria de capa da BusinessWeek e um perfil na New Yorker.

6.Muriel Siebert

Muriel “Mickie” Siebert era uma destemida corretora de Wall Street conhecida como “A primeira mulher das finanças”. Ela também foi a primeira mulher a se tornar membro da Bolsa de Valores de Nova York e a primeira mulher a se tornar a superintendente de bancos do estado de Nova York. Embora ela não tivesse um diploma universitário, Siebert tornou-se com sucesso um dos nomes mais populares de Wall Street.

Em 1949, Siebert começou a frequentar a Western Reserve University. Durante seu tempo lá, ela teve aulas de negócios e muitas vezes era a única garota em sua classe. Em sua primeira viagem para longe de casa, ela visitou a Bolsa de Valores de Nova York e estava determinada a trabalhar lá um dia. Ela disse a todos os seus amigos que eventualmente voltaria e pediria um emprego.

Em 1954, Siebert mudou-se para Nova York. Nesta época as únicas mulheres que trabalhavam em Wall Street eram secretárias e equipes de apoio. Ela mentiu sobre ter um diploma universitário para que ela pudesse obter seu primeiro treinamento como pesquisadora para a Bache & Company. 

Em 1969, Siebert fundou a Muriel Siebert & Company. Por dez anos, ela foi a única mulher entre 1.365 homens na Bolsa de Valores. Seu trabalho árduo foi notado pelo governador Hugh L. Carey, que a escolheu para se tornar a primeira superintendente bancária de Nova York em 1977. Enquanto ela estava nessa posição, nenhum dos bancos em Nova York teve que fechar. Durante esse tempo, ela também dirigiu a União de Crédito Municipal, a Corporação de Desenvolvimento Urbano e a Autoridade de Desenvolvimento de Empregos da cidade de Nova York.

7. Linda Bradford Raschke

Financista, Linda foi uma das heroínas do famoso livro de Jacek Schwager “Market Wizards” ( Market Wizzards ), no qual foram apresentados os comerciantes mais eficazes do mundo e suas perspectivas sobre os mercados. 

Ela opera principalmente como trader de commodities e futuros e é presidente da LBR Group Inc., e presidente da LBR Asset Management, uma CPO.

Linda investe desde o ano de 1981, é especialista em negociação no mercado de commodities por meio de contratos futuros. Linda não acredita necessariamente na base da especulação do day-trading, em que um dos principais fatores de sucesso é ter uma lista vazia de posições em aberto no final do dia.

Em sua opinião, tal procedimento é extremamente ineficaz e muitas vezes nos leva a fechar negócios prematuramente, antes do movimento que gera mais lucros.

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