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Como começar a investir: as melhores dicas para começar com o pé direito

O investidor iniciante, normalmente tem muitas dúvidas sobre como começar a investir. Por isso, preparamos as melhores dicas para você começar com o pé direito e sentir-se mais seguro na sua jornada.

Economizar é o primeiro passo para construir riqueza. Porém, provavelmente você nunca ficará rico apenas economizando. Você também precisa colocar suas economias para trabalhar, ou seja, você precisa investir. 

Você já deve ter imaginado sua vida daqui a 10 anos, não é mesmo? Como você quer que seja em 20 ou 30 anos? Não importa quais sonhos você tenha, as escolhas que você faz hoje têm o poder de configurá-lo para a segurança financeira mais tarde.

As finanças te ajudam a tornar seus sonhos em realidade, e te dá a chance de impactar outras pessoas por meio de uma vida generosa. Mas quero deixar algo muito claro: este não é um guia rápido para enriquecimento. Afinal, o caminho para a construção da riqueza é lento e estável. 

Neste artigo, vamos mostrar que investir não é algo muito complicado e pode se tornar um hábito tão comum quanto ir à padaria. Primeiro, você precisa escolher onde deseja comprar o pão (decidir qual tipo de investimento fazer) e, em seguida, escolher qual pão deseja comprar (suas ações ou fundos).   

Por que investir?

Investir é reservar intencionalmente dinheiro que se multiplicará com o tempo e produzirá lucro no futuro. Eventualmente, você pode construir um pé-de-meia sólido que te permitirá fazer a viagem dos sonhos, mas ainda assim não garantirá uma boa aposentadoria. O que fazer, então? O primeiro passo é conhecer os investimentos ideias para cada objetivo de vida. 

Investir é geralmente uma decisão mais consciente. Trata-se de fazer planos para o futuro. O que significa que você deve ter disciplina o bastante para perseguir os seus sonhos de independência financeira. Para isso é necessário ter clareza sobre os seus objetivos com os investimentos e escolher os ativos certos para ter uma carteira de investimentos sólida e rentável.

Mas o que fazer antes de investir?

Antes de começar a investir você precisa ter certeza de que as suas finanças estão em ordem. O que queremos dizer é que você precisa sair da dívida. E isso quer dizer todas as dívidas como: cartões de crédito e quaisquer empréstimos pessoais que possa ter.

A razão é bastante simples: a maioria dos empréstimos possuem taxas de juros superiores ao rendimento dos investimentos mais tradicionais. Portanto, financeiramente, faz muito sentido pagar suas dívidas primeiro. E lembre-se: estude sempre caminhos para incrementar sua renda.

Ao contrário do que muitos pensam, não é errado assumir dívidas, desde que as opções de crédito sejam muito bem avaliadas, como a compra de uma casa que pode ser caracterizada como um investimento, por exemplo.

Mas antes de investir é necessário organizar suas finanças pessoais, controlar os seus gastos e  planejar seus investimentos. Isso é educação financeira! Apenas assim você consegue mudar seu comportamento em relação ao dinheiro e investir de forma assertiva. Portanto, assim que pagar as dívidas, comece a planejar seu investimento.  

Planeje: tenha metas de curto, médio e longo prazo bem definidas

Avalie sempre por quanto tempo você deseja investir os seus recursos e qual a sua meta com a aplicação. Essas são questões fundamentais que você precisa se responder antes de começar a investir, pois o prazo do investimento muda consideravelmente a sua rentabilidade final. Mas lembre-se sempre de comparar ativos com o mesmo prazo, pois o efeito dos juros compostos é potencializado com o tempo. 

Mas você sabe porque a definição de metas é tão importante? Traçar seus objetivos e metas te orientará a alcançar seus objetivos financeiros no mundo dos investimentos.

Sendo assim, se você quer construir um patrimônio para alcançar seus objetivos e uma estabilidade financeira, é preciso cuidar do seu planejamento.

Ter clareza sobre suas metas a curto, médio e longo prazo te ajuda a evitar um dos erros mais comuns de quem não se planeja antes de começar a investir: o resgate do investimento antes do vencimento. Portanto, os seus investimentos precisam estar alinhados com suas metas.

Aqui vale lembrar que as suas metas financeiras devem ser viáveis e alcançáveis. Criar metas grandiosas demais pode acabar te desestimulando, uma vez que os prejuízos para a sua vida serão maiores que os benefícios que essa atitude pode trazer. Por isso, o ideal é entender a sua necessidade, e agir de acordo com ela no momento de traçar as suas metas financeiras.

Descubra seu perfil de investidor

Muitas pessoas optam por não investir porque superestimam a quantidade de tempo e

dinheiro que acham que precisam para começar. Investir pode ser assustador para alguns pois há certos riscos de investimentos. Muitas condições podem afetar negativamente o valor de seus investimentos, visto que a economia e o mercado financeiro são, muitas vezes, “imprevisíveis”.

Mas você também deve considerar suas próprias reações pessoais quando o valor dos investimentos aumenta ou diminui. Para isso, avalie qual o seu perfil de investidor: conservador, moderado ou agressivo. O perfil de investidor é o resultado de uma análise das suas características em relação à investimentos, e principalmente ao risco envolvido.

Você pode ser capaz de lidar com o risco misturando ou diversificando os tipos 

de investimento em seu portfólio, mas não há garantia contra perdas. É por isso que é importante entender sua tolerância ao risco e conhecer seu perfil de investidor antes de tomar decisões de investimento.

Portanto, se você tem uma ideia clara de seus objetivos e a capacidade de tolerar riscos, você já pode decidir se o investimento pode ser uma parte essencial de sua estratégia financeira em busca da tão sonhada estabilidade financeira.

Saiba qual tipo de investimento é ideal para você 

Quase todos os investimentos que você pode fazer se enquadram em uma das quatro categorias de ativos: dinheiro, títulos, imóveis e ações (ações individuais e fundos mútuos).

O investimento que já apresenta a forma de cálculo da lucratividade no momento da aplicação faz parte do grupo de renda fixa. Eles são investimentos reconhecidamente menos arriscados. Portanto, são mais adequados para investidores com perfil conservador.

Alguns deles são: poupança, Certificado de Depósito Bancário (CDB); Títulos Públicos; Debêntures; Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), entre outros.

Existem dois grupos de renda fixa:

  • Investimentos pré-fixados: o investidor conhece desde o início a rentabilidade do título.
  • Investimentos pós-fixados: aqui não é possível saber a rentabilidade do título, mas sim a forma de cálculo da rentabilidade. Os títulos desse grupo estão sempre atrelados a algum índice que pode ou não sofrer oscilações, como a taxa Selic.

Renda variável: o que é

Já a renda variável é o tipo de investimento que tanto a remuneração quanto a forma de cálculo da receita não são conhecidas no momento da aplicação. Portanto, são  investimentos considerados mais arriscados, e geralmente são recomendados para investidores com perfil dinâmico.

O investimento de renda variável mais conhecido é a bolsa de valores. Mas temos também: câmbio, fundos imobiliários e os investimentos coletivos, conhecido como crowdfunding. No caso do investimento coletivo é possível estimar o percentual de retorno, mas não é possível precisar exatamente quanto o investidor receberá na data acordada.
Diversifique

O que falamos frequentemente aqui na INCO é que sempre há um investimento adequado para cada necessidade. Por isso, diversificar é o segredo e é  a maneira mais segura de aumentar seus ganhos. Seja renda fixa ou variável, ambas são sempre opções e nunca devem estar em lados opostos. 

Ao diversificar seus investimentos, você dilui os riscos por meio da alocação do seu patrimônio em diversas aplicações. Observe que não existe certo ou errado, pois cada carteira de investimentos terá uma composição única, que diz respeito aos objetivos financeiros e às necessidades de cada pessoa.

Diversificar os investimentos representa equilíbrio entre diferentes ativos e contribui para uma melhor rentabilidade. E isso depende apenas do seu planejamento de vida e, é claro, financeiro.

Se você tem uma meta financeira de médio e/ou longo prazo, é provável que ganhe mais dinheiro investindo cuidadosamente em categorias de ativos com maior risco, como é o caso do crowdfunding imobiliário, em vez de restringir seus investimentos a ativos com menos risco, como a poupança.

O crowdfunding é uma excelente opção de investimento para você começar a investir mesmo sendo um investidor iniciante. Isso porque você já estará diversificando sua carteira de investimentos com base em ativos imobiliários que apresentam uma rentabilidade superior aos investimentos de renda fixa. 

Conclusão

Vimos até aqui que investir requer estudo e disciplina. E sabemos: não é fácil se educar financeiramente! Até porque educação financeira não é algo que se aprenda de uma hora para outra.  O objetivo de uma educação financeira consistente é de tornar as pessoas mais conscientes de suas decisões relacionadas ao dinheiro.  

Caso tenha dúvidas sobre o que fazer e como começar a investir, o ideal é buscar ajuda especializada para te auxiliar a organizar as suas finanças. Por isso, aqui na INCO temos um time de especialistas disponíveis para tirar todas as suas dúvidas sobre investimento, te ajudar a criar o seu futuro com os investimentos e a traçar sua jornada na educação financeira. 

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